sexta-feira, 20 de dezembro de 2013

SOLANGE - LOSING YOU e os Lindos Estilos Neste Clip



A cantora, além de uma  ótima levada, ainda conta com um estilo lindo, roupas setentinhas e coloridas no clip cheio de charme e bom gosto.

terça-feira, 19 de novembro de 2013

Caetano Veloso - How Beautiful Could A Being Be



Revisitando as canções antigas de Caetano Veloso, pós show na praça Augusto Severo em Natal neste mês de novembro, deu uma saudade de ouvir coisas dos anos noventa e dois mil.  E uma delas é esta canção "How Beautiful Could A Beging Be" com composição do filho de Caetano,  Moreno Veloso.
 Que de uma unica frase mas com uma musicalidade, uma baianidade e sim claro, toda a brasilidade gostosa da linha debaixo do Equador e não poderia deixar de citar um texto maravilhoso do próprio em outra canção que ele canta de Michael Jackson  "Black Or White" e que no meio ele começa a recitar "Americanos" como o texto mais abaixo. E que na conclusão do meu projeto do curso de Moda utilizei não só a canção acima mas como também o texto mais abaixo de "Americanos", pois acho uma combinação perfeita para se falar de Brasil com dor e beleza.
 E neste vídeo os músicos de percussão, com o detalhe importantíssimo de que todos são negros e bem jovens e que parecem oriundos dos blocos do "Ylê" ou do "Olodum" e que neste show "Prenda Minha", fazem um lindo numero de dança e de toda a brasilidade e beleza como diz a musica acima e que o texto abaixo do próprio ilustra tão bem essa diversidade essa coisa chamada, Brasil, com as desigualdades que produzem monstruosidades e belezas na mesma potencia, como num simples numero de dança destes músicos.
O no mesmo dia deste show aqui em Natal,  coisas belas e surpreendentes rondaram meus sentidos, bocas, narinas e orelhas, pena que foi só um "How Beautiful Could A Being Be"....

"Enquanto aqui embaixo a indefinição é o regime
 E dançamos com uma graça, cujo o segredo
 Nem eu mesmo sei, Entre a delicia e a desgraça
Entre o monstruoso e o sublime, Americanos não são americanos
São velhos homens humanos, Chegando, passando, atravessando.
São tipicamente americanos.
 Americanos sentem que algo se perdeu
Algo se quebrou , está se quebrando"

segunda-feira, 4 de novembro de 2013

Di Melo - Kilario


Segue a musica que ficou deste três dias de Festival Mundo em João Pessoa

Di Melo, O Imorrível - Documentário E Os Encontros Maravilhosos Que Tive Em João Pessoa

Eis que estou exausta, cansada vinda de uma correria pré "Festival Mundo" no qual meu grupo de teatro Cena Coletiva se apresentou com dois trabalhos, e tomando uma breja com os novos amigos de alojamento que espero que fiquem após um encontro delicioso que tivemos de convivência nestes três dias, e que tenho certeza que ficará para sempre este carinho e o prazer de estarmos: falando, trocando e pulsando arte! Voltando ao músico setentão nordestino de Pernambuco! O cantor Di Melo, que também se apresentou no palco e fechou o "Festival Mundo", deste ano com todas as honras merecidas de fechar o evento e resgatar um trabalho de um único disco emblemático e esquecido por décadas e que nos últimos anos vem sendo redescoberto por muitos assim como eu! Que precisou viajar até João Pessoa, ir neste espaço Mundo que pertence a novas formas de coletivo de um dos conhecidos e polemico "Fora do Eixo", que também é o responsável pela organização do evento que participamos. Pois bem, lá estou sem uma gota de energia, cansada de uma viagem, que me levantei as cindo da matina para pegar a estrada e com o organismo ainda debilitado de uma gripe. Já eram mas de onze horas da noite e meu corpo só pedia "Calma, calma..." como uma das musicas de Di Melo, e assim quando já me entregava na cadeira do Bar, com cara de tristeza, a música "Kilario" que conheci ha uns cinco anos atras pelo menos num bar em Botafogo, levada no violão nestas noites que se vai de bar em bar com uma galera também de teatro após apresentação de uma grande amiga, Sabrina, com a peça "Três Irmas", um rapaz amigo do grupo e músico puxa e este som e começa a levar, nunca tinha escutado e no segundo refrão já cantava animadíssima.
Nunca mais esqueci "Kilario", ficou guardado como uma linda lembrança daquela noite em Botafogo no Rio. E ai a mesma musica toca e começo a dançar loucamente no bar, todos os amigos em volta tomam um susto que até então, o ser que só pedia para ir embora levanta e começa a dançar todo o sambalanço que a musica tem!
Infelizmente devido a correria da ultimo dia não pude assistir o próprio no Festival. Pois estava de carona,e ai  já sabe ou vai ou fica! Escolhi ir e perder o grande Di Melo, mas espero que em breve que a sorte sorria e traga ele para perto de um show bem próximo em Natal.
Para que eu e todos possam curtir este cara que devido a historia de sua vida precisou fazer uma curva na trajetória e agora tomar uma reta novamente com o grande público e nos presentear com seu "retorno" e assim,  como diz o próprio no seu documentário merecido: "O Imovível"!  Vale a pena conferir,
figuraça e ainda de quebra passa a conhecer melhor de onde surgem as grandes ideias, de onde vem as inspirações, de um filme do Antonioni como por exemplo, "Blow Up" dos anos sessenta ou deixar sair de si toda sua essência para que assim surja aquilo que nos move e que nos conduz ao encontro de nossa arte.
Eu estou nesta busca que claro, é infinita, mas ser verdadeira consigo mesmo é o primordial , para que cada vez mais sua arte lhe encontre, e a vivencia no festival fez perceber o quanto tenho que deixar vir sobre do que quero falar, com quem quero dialogar e principalmente com quero estar fazendo arte, não basta querer fazer arte mas se arte que estamos fazendo dialogam se elas estão em dialogo se não deixa de ser um prazer que e o mais momento do artista que estar em cena para virar uma angustia por nao estar inteiro com sua arte e inteiro que dividem o palco com você, por isso o primeiro encontro do artista e com que dividi com ele esta experiencia e o que mais quero e me divertir em cena com os meus parceiros, pois ja é tão difícil fazer arte como todos sabemos, mas se tivermos os melhores parceiros em cena fica tudo mais fácil e prazeroso.
E fico na torcida para cada vez mais estes encontros na vida e no palco aconteçam e que venham mais festivais para estes encontros que vamos traçando em nossas trajetórias assim como os novos amigos da Paraíba que fiz e o artista Di Melo que já virei fã e quero que avida pulsa cada vez mais como em Kilario"! "Raio o dia e vi chover em minha horta... ai ,ai meu Deus do céu como sofria em ver a natureza morta!"

domingo, 15 de setembro de 2013

Máquina de Escrever - Pedro Luis e A Parede



Música do primeiro CD da formação de Pedro Luis e A Parede lançado em de 1997, eu tinha meus 17 anos, mas foi em 1998 que este CD com suas música, "Caio No Swing" e outras faziam sucesso nas festinhas descoladas e alternativas da turminha, mas esta canção especificamente conheci,  não tenho certeza ouvindo o CD na casa do meu ex namorado, em Ipanema- Rio, no seu pequeno apê quase de esquina com o famoso Bar que resiste até hoje as noites Dark side do bairro o "Bar Imporium"e que frequentamos muitas noites entre amigos.
Adorávamos Pedro Luiz e A Parede e ele principalmente encantado com o som que conhecia entre outras musicas brasileiras, para um Havaiano-americano tudo era uma deliciosa novidade musical e colocando o CD todo para tocar, esta musica me acertou em cheio e ficou como algo bom que adoro ouvir e que de tempos em tempos coloco para traduzir em palavras aquilo exatamente o que a música fala de todo nós,
"...meu coração é uma máquina de escrever ilusões ... é só você bater para entrar na minha historia, mas ha palavras em meu coração, letras e sons, poemas e diversões, para ler um verso ,ouvir, escutar meu coração falar até calar a pulsação..." e ultimamente anda tocando novamente a discografia antiga do Pedro Luis e esta linda canção não poderia faltar!

segunda-feira, 9 de setembro de 2013

"Que Só Os Beijos Tapem Minha Boca"

A frase a cima, tem duas versões, a possivel inscrição original no muro que corre as redes sociais e googles alheios com imaginário coletivo estético de escritos nos muros que já dominam milhões de posts e a segunda já reproduzida com suas devidas alterações, daquele que se apropria numa noite chuvosa de ativismo no meio de um evento cultural na cidade para instaurar ações do MPL em Natal. Nas frases, são a mesmas ideias, as mesmas palavras, apenas a inverção do pronome de tratamento das segunda pessoa para o pronome possessivo da primeira pessoa: ou seja, é quando o pronome possessivo indica que o sujeito da oração pertencem ao elemento que se refere. Pertencer, fazer ou estar fazendo parte de algo, relações estabelecidas através de identificações, necessidades em comum,anseios daquele grupo, daquela tribo, região, instituição, movimento. 
O movimento do Passe Livre, se faz necessário nas camadas mais emergentes das grandes e pequenas cidades do Brasil e no mundo. Movimento, que luta para exercer o direito de ir e vir e assim se apropriar dos espaços, das correlações com os outros e suas as culturas, pois se você não se move, enrrigesse no espaço e não transita, não se sente capaz de fazer parte de outras possibilidades disponíveis, desde de que tenha como chegar e partir!
E são pelo os trajetos interrompidos que este e tantos outros Movimentos, se fazem indispensáveis para empurrar para a frente as questões e mudar a ordem pré estabelecida do modelo fracassado capitalismo-selvagem, que aprisionam todos em formas, quadrados e espaços delimitados o qual só se pode mover se tem o poder de Compra. Este modelo de instituição politica, não deu certo e não dará, pois impede as mil possibilidades plena e infinita de igualdade com o outro, e não supera a concepção colada da idéia de posse, de consumo e com isto gerando mil camadas de diferenças, violências e outras degradações que atravessamos em nossa existência evolutiva. 
E num debate sobre a origem da violência, no qual defendia que independente da estrutura politica, ela pode ser instaurada pois é inerente ao ser humano, o outro, no debate (o mesmo sujeito do pronome possessivo da ressignificação da frase acima) colocou sua visão de que nesta concepção que vivemos, sim. Ou seja, na qual nos constituímos como esta sociedade, gera violência, mas que em outra formação, podemos um dia sermos livres desta ideia de posse e que produz o agressor e a vitima. Será? Ainda assim, penso e o acaso? O acidente que leva o trauma, a vingança, a violência, divago no (Nascimento da Tragédia, de Nietzsche e teatralizando a questão), e quando ocorrer de maneira "não premeditada"? Pois são sentimentos inerentes ao ser humano, essa foi uma posição que tentei sem sucesso defender e saí, confesso, e feliz, em rever meus conceitos, mas ainda não estou convencida, infelizmente da impossibilidade da inexistência dela em outras formas de sociedade como colocou o rapaz (do pronome pessoal.). Pois ao olhar a historia da humanidade, o homem não conseguiria impedir tais impulsos que acarretam a ideia de vaidade, de poder, de dominação e que terrivelmente é o que nos faz o que somos: Belos e Sujos. Roubando o título de um lindo filme de "Coisas Belas e Sujas" do diretor inglês Stepfen Frears com a atriz francesa Audrey Tautou a mesma que fez sucesso num outro filme que a lançou para o mundo: "O Fabuloso Destino de Amelie Polin". 
Mas voltando ao "Coisas Belas e Sujas", é um filme de 2002, que vai abordar assuntos de imigrantes em Londres, para falar das questões sociais, as velhas lutas de classes, tudo haver com o tema de hoje mas assim como no filme, ainda que as questões de ordem politica-social e violência, que também aparece em forma de tráfico de órgãos, existe a bela relação de companheirismo dos personagens principais, entre a Camareira e o Porteiro do Hotel de luxo onde ocorrem toda a trama do filme. Fica dica deste maravilhoso filme, já citado ha anos atras neste Blog!
E assim como no filme, ainda que existam dentro das lutas as terríveis violências Sujas cometidas ao outro no meio do Movimento existe o Belo, que apesar de todas as Fúrias, também se instaura e assim como na reprodução desta frase do muro alterada por aquele que se apropriou da fala e a ressignificou com seu pronome possessivo, trajado como uma mistura de filho de Ogum com Oxaguian de quem vai para a guerra com sua lança em punho feita de lata de spray e protegendo a cabeça com seu capuz branco de sua própria camiseta e desnudando o peito de quem não tem medo de colocar a vida em risco. E ele soube no meio do movimento, ouvir a ideia de uma segunda pessoa do singular e marcar o muro com as palavras acima que estas que as narram a viu nos posts das redes sociais e com toda aquela efervescência, descoberta e encantamento do instante que ali no meio do Movimento e com aquela chuva! Só vinha nos pensamentos esta bela frase, para descrever exatamente o que sentia no momento e sem saber, ao escrever no muro o meu pedido, ele me deu lindo um presente!
Poderia descrever cada instante desta noite, mas é no âmago que algo se transformou e sinto um pequeno orgulho de fazer parte de maneira ainda que ínfima da Bela reprodução latente do escrito pichado num muro da parte histórica da cidade de Natal.
Que esta vivencia seja uma, das mil e outras que estão por vir quando falo em "Que só os Beijos Tapem Minha Boca". E que me dê cada vez mais coragem (coragem: do latim coractium e derivação do francês cor-age: agir com o coração) para que assim, possa agir para além de mim mesma com a razão e a alma e trazendo a tona zilhões de problematizações que quero com a minha Arte refletir e encontrar pelo caminho com/o outro!

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

Orixás Ventos Que Os Trazem - Fátima Léo



Trabalho antigo mas que só agora estou publicando por aqui, já que estou numa fase de querer editar novos videos. Inspiração na velha brincadeira de massinha, tirando foto, uma por uma e depois juntando tudo e dando movimento e vida ao objeto.
Roupas da estilista  Fátima Leo
Fotos e edição: Elze Maria Barroso
Trilha: Zumbi -Fella Kuti

terça-feira, 3 de setembro de 2013

O EMPREGO



O video de animação Argentino, direção de Santiago ´Bou´Grasso, roteiro de Patrício Plaza , correu o mundo e ficou conhecido alem do trabalho maravilhoso pelos 102 prêmios em diversos festivais por onde passou, pois o video de 3 minutos e pouco desperta um impacto e reflexão de como somos e nos comportamos nesta sociedade capitalista-ocidental, video que levarei por muitos anos como uma imagem magnifica sobre estas questões e de uma fonte imensa de inspirações para trabalhos futuros e pesquisas.
Fica a dica "O Emprego".

sábado, 3 de agosto de 2013

OTTO - Crua (Clipe Oficial) HD



Otto lançou o último CD  de "The Moon 1111" ano passado e que tive o prazer de estar no lançamento Oficial do Álbum no Circo Voador- Rio de Janeiro. Álbum que é ótimo mas esta canção específica é do penúltimo Álbum e que gosto muito também "Certa manhã acordei de sonhos intranquilos" e essa música do vídeo -" Crua" fala da relação de um casal com letra assumidamente sexuais- de alta dosagem de sensualidade e arranjos de violinos, Otto mistura tudo e fica de uma poesia latente e revela em suas letras um artista que é criativo, intenso, múltiplo e sempre ousado.

terça-feira, 25 de junho de 2013

Caetano Veloso - 'Fora Da Ordem' (1992) - E As Aulas de Consciência Corporal



E não poderia faltar Caetano Veloso, com toda a sensibilidade de nossa querida professora Nara Salles em ministrar os exercícios das aulas com musicas como esta e com uma letra que é tão atual ao tudo que está acontecendo pelo mundo, pelo  Brasil. Sim, alguma coisa está fora da ordem do Brasil. E espero que seja para evoluir e não um retrocesso com as barbáries da manipulação ordinária da mídia-governo-ant-ipartidarismo-facismo-machismo-todos ismos, alguma coisa está fora da ordem e que nos desordene para nos colocar em novas ordens de melhores condições de bem estar para todos e não para poucos.

Canal Entrevista Marina Abramovic



Ainda sobre as aulas de Consciência Corporal, segue uma entrevista sobre o trabalho da artista e sua percepção de como foi o "Artista Presente no MoMa" que ela ficou por três meses.

quinta-feira, 20 de junho de 2013

Breve Resumo Das Aulas de Consciencia Corporal - Sensações E Afins


Peço licença em nossas conversas cotidianas, artísticas e afins para fazer uma pequena intervenção e falar das minhas experiencias em sala de aula na disciplina "Consciência Corporal" - Professora Nara Salles - UFRN -2013 como parte dos exercício teóricos com breves descrições das aulas.
Faremos uma viagem para dentro das minhas sensações. Artista que ilustra este post é o alemão Sigurdur Gudmundsson, obra que está baseada em desvios de significados e inusitadas aproximações entre o homem e o ambiente
Aula UM - Corpo Como Pincel 
Exercício de imaginação, faz de conta, com a ponta do dedo dos pés "transformar' em um pincel e pintar todo espaço da sala com a tinta imaginária da cor predileta e no ritmo ou fora das músicas de Caetano Veloso, chamo este exercício descer para o Play Ground , pois foi uma brincadeira deliciosa de preencher a sala toda com cores e que conseguíamos visualizar exatamente através só da imaginação. Outro exercício, foi utilizar uma parte do corpo que menos é tocada e com ela, andar pelo espaço, fios imaginários que nos puxavam como bonecos soltos no espaço.
Seguimos agora para massagear o colega, ganhar intimidade com o corpo do outro e vice versa, com uma pequena bola de massagem, que passeava por todo nossos corpos, se desligar do externo para se conectar consigo mesma, esvaziar os pensamentos através do toque, da massagem, sensação esta que tive durante o exercício-massagem. 
Se deixar puxar como se existisse uma "força" nos guiando através da parte que mais gosta do corpo, a sensação imediata é de afeto, de carinho, de admiração consigo mesmo e a ativação das emoções e das boas lembranças das quais recebemos elogios desta parte do corpo. Exercício do movimento do braço, liberação do corpo, explorar gestos "anti-naturais" e que  fazem parte do nosso corpo também. Preenchimento dos espaços com o corpo, baixo, alto, frente, lados, chão, saltos, trás, explorar ao máximo nosso corpo no espaço. Houve também o momento conchas do mar, "catar do chão" o máximo de conchas imaginativas e doar ao outro, momento lúdico de integração com o outro, voltar a infância, acreditar no faz de conta, naquilo que não ver mas que sentimos se quisermos, desenvolver a intimidade corporal com o colega, jogo corporal, energético e de integra ao outro.
Aulas SEGUINTES - A investigação do corpo 
Experimentações corporais, temperaturas: frio, calor, pressão, relaxamento, tencionar, prazer, possibilitar sentir os cinco sentidos ao mesmo tempo, um toque, um vento, explorar os cantos do corpo, tempo, suavidade, afeto com material, tecidos, texturas, chamo este: exercício dos sentidos, ótimo para trabalhar com deficientes visuais, pois todos os exercícios acionam os outros sentidos que no dia dia pouco nos damos conta, apesar de utilizar ou utilizamos pouco devido a exploração máxima do sentido visual.
Numa roda de mãos dadas, vamos descobrir vários meios de pisar diferente do habitual, usando todas as partes do pés, calcanhar, pernas e tudo isto sem saltar das mãos do colega, conexão, sensação e conjunção com o outro.
Outra proposta, tocar o pescoço do outro, massageando e lembrando ou melhor tomando consciência da respiração, após isto em dupla com as mãos dadas, conduzir o outro, seja andando, puxando, fazendo movimentos, abaixar, rolar, saltar, correr, rodar, girar tudo sem soltar as mãos, após todos estes movimentos parar a pessoa num movimento e em estátua a partir daí assoprar, contar coisas no ouvido, massagear, tocar , chamar  o nome da pessoa que está em estátua de várias formas e tons de voz, e lembrar de toda vez que estiver caminhando olhar nos olhos da pessoa.
Caneta Hidrocor, em duplas, circular todas as marcas e cicatrizes, investigar o corpo do outro e depois ao
relatar um para o outro isso ajudará a escrever a historia de cada marca, com isto contamos de nós mesmos, acionando a memória e claro as emoções.
Exercício da venda - em dupla, um será o guia e o outro que estará com os olhos vendados e depois trocará. Ao vendar os olhos a primeira sensação que tive foi de total insegurança ao que vai acontecer, a cada passo dado pelo espaço que não é mais só a sala de aula e sim qualquer lugar do Campos e para os mais ousados, pelas ruas. Após superar o primeiro instante de instabilidade que se instaura ao não reconhecer o chão, os desníveis, as instalações, tudo se torna novo, a percepção auditiva fica em escalas extremas, qualquer ruído é percebido, o tato é de descobrir os objetos e pessoas, e com isto torna-se uma relação de afeto com tudo que toca, de novo o afeto, sempre ele! O paladar é estranho, demora para apurar o que é exatamente, pois a informação visual que antes possuía e que nos avisa o que estamos comendo se vai, e a comida passa a ter um novo tempo para identificar suas propriedades e nuances. 
Outro fato, que volta ao afeto, é da confiança no parceiro, precisa ter muita confiança que ele estará cuidando de você para que não se machuque porém não impeça de vivenciar todas as possibilidades que estão no caminho e que se torna tênue em alguns momentos entre vivenciar e se machucar assim com é na vida, sendo que na dimensão de estar disposta e atenta de cada momento que é vivido dentro deste magnífico e tão simples exercício. 
Além dos exercícios que possibilitaram experimentar um corpo oras adormecido e oras desconhecido de si mesmo,  ainda ocorreram inúmeras trocas de percepções teóricas da arte da performance, de seus artistas sejam eles em Natal, no Brasil ou no mundo. Com o olhar atento nas apresentações de grupos de estudos de colegas do curso, e trazendo para debates do fazer arte com o corpo. 
Outro momento do estudo que marcou, foi assistir o documentário da performer Marina Abramivic, que investiga o corpo exaustivamente apresentado como parte de um trabalho do grupo que faz estudos de performances dentro do departamento de arte, O Cruor, e que junto com outras milhares de referencias artísticas serviram de suporte teórico para muitas reflexões nas as aulas e que só enriqueceram as percepções.
E constatei assim como na leitura que tivemos do autor Antonio Damásio "O Mistério da Consciência" como suporte também da parte teórica do curso,  sobre corpo-mente-emoções, tudo interligado e inseparável.
Levarei estas vivencias das aulas registradas em cada canto do corpo e da alma.

segunda-feira, 27 de maio de 2013

Capitu 1° capítulo (Minissérie Completa)



Influenciada pelas aulas de Historia do Teatro Brasileiro e com a incumbência de pesquisar vida e obra teatral de Machado de Assis, fui mergulhar claro na literatura e inevitavelmente recaí na minissérie da TV Globo de 2008, que só agora de forma tardia, fui assistir inteira e posso dizer: maravilhosa a reconstituição que o diretor Luiz Fernando Carvalho deu a obra literária de "Dom Casmurro" com a minissérie "Capitu" de Machado de Assis, com uma estética moderna, bela e sensível e que deu o toque a esta obra e sem falar da trilha sonora, que vai de Beirut "Elefant Gan" ao samba de Nelson Cavaquinho além de tangos e ótimas trilhas instrumentais. A edição vai na mesma linha e com representações ao um estilo um teatro filmado, assumindo cenários que revelam seu faz de conta, buscando o minimalismo estético no cenários, uma ambientação com numa porta, janela ou um simples banco num cenário vazio, se pautando principalmente numa luz que vai preenchendo os cenários "vazios", e nas interpretações e texto maravilhoso da adaptação primorosa deste diretor para esta obra prima.
Boa leitura visual!

quarta-feira, 15 de maio de 2013

Fino Coletivo - Boa Hora


Meus domingos tem sido ao som destes caras nos eventos da aqui do meu trampo no Albergue da Costa, após ser apresentado por um parceiro, venho escutando direto não sai do meu set-list, Fino Coleitvo é aquele sombalanço gostoso orquestrado que dava vontade de sair dançando juntinho ou separado pelo salão, pela casa, pelo trabalho, pela rua!

quinta-feira, 9 de maio de 2013

Beirut Band



Posso estar enganada mas tenho quase certeza que a inspiração do diretor para este ótimo clip foi total no filme "O Baile" de Étore Scolla, um filme maravilhoso e delicado, que já citei em outros posts.
E que nestes últimos dias voltei a ouvir a musica e assistir o vídeo, fruto de um impulso lindo que vem de outras camadas da alma, se é que  me entendem. Ao mostrar para alguém, relembrei e fiquei nesta discussão gostosa no dia, se é ou não uma livre inspiração do filme, bem  na verdade não importa, são só manias de novos casais na boa e velha discussão estética sobre todas as coisas no momento que estão se conhecendo e dividindo seus mundinhos.
Bem, voltando a musica "Vagabond" da Banda Beirut, ela é ótima, assim como os outras canções desta banda.
E alias me deu uma certa curiosidade etimológica da palavra vagabond que vem do latim, que quer dizer: nômade, pessoa sem rumo, errante, que vagueia sem lar, acho bem poético e  assim com o tempo foi construindo todos os seus significados mais ordinários, aquele que não trabalha ou não gosta de trabalhar, que não quer nada, que não tem lar e entre outros.
Mas o ser vagabundo ainda assim é um ser livre, um ser autônomo que faz suas próprias escolhas sejam elas boas ou ruins, livres da moral, são suas e com elas que vão ter que lidar, assim é a vida, uma sucessão de escolhas!
E hoje escolho ouvir mais um pouco de "Vagabond" e suspirar com as escolhas feitas e por aquelas que ainda estão por vir!

segunda-feira, 6 de maio de 2013

duSOUTO - duSOUTO No Samba


Espero um dia ainda ver estes caras tocando no resto do país! Ou não, talvez seja isso mesmo!
Talvez os sons dos caras sejam para promover naquela determinada região um prazer musical e é pra ficar ali mesmo, na periferia, no regional, nem tudo tem que eclodir, explodir, reverberar nos quatro cantos do mundo, as vezes é para ficar nas internas, entre as muitas camadas sejam elas geográficas, estéticas, sócio-econômicas, tribos, pessoas, de tempo que o próprio tempo precisa para acontecer.
Esta exigência capitalista que tudo tem que ser consumido, devorado aqui e agora por todos é uma viagem e um vício ruim deste mal hábito imposto pela industria, mesmo sendo algo tão bom de pura arte, talvez exatamente neste consumo desenfreado e maciço da industria fonográfica e perversa eles possam se perder e eles sabem!
Os caras no fundo sabem disso! E se perder para eles, só se for para dentro de si mesmo e assim se encontrar de novo para novamente começar mais uma criação musical para presentear a todos que estão em sua volta, seja num bar ou numa casa pequena de show em Natal como no Jazzy Bar e assim possam ter e nos dar o prazer da sua boa música!
Ainda assim repito: os caras são muito bons! Isso não se tem dúvida, eles misturam tudo, a pequisa musical é maravilhosa, vai do Dub, Samba, Rock, Reggae, ritmos regionais e muitos samplers. Fica a dica para conhecer a boa musica contemporânea potiguar!
DuSouto! É para soltar a alma por ai e deixar ela brincar!

quinta-feira, 2 de maio de 2013

Teve Aquele, Teve Aquela,Teve "Encontros E Desencontros" A Caetaniar


"A vida a companheiro é a arte do encontro embora haja tantas desencontros pela vida" - V. de Moraes. Sim! Ele mesmo! Abro com a citação deste poema mais do que gasto porém tão certeiro nas definições dos bons e velhos encontros e desencontros que são dão pela vida. E lá se foi mais um "Jokerman" de Bob Dylan ala Caetano, tocando entre o som do cd e as mil imagens exibidas no youtube.  Não faltou nada, teve tudo! "My Baby just Care For Me" e todo o CD da Nina Simone. Sempre! Ela não pode faltar num momento de encontros e desencontros como estes! Caetanias, teve de desmedido de canções conhecidas até as menos conhecidas como de "Julia e Moreno" e "No Dia Que Eu Vim Mim Embora" que foi lhe apresentado como algo que acabou de ser feito mas que já existe no mundo dela ha mil anos e no mundo da musica ha zil anos como diz o próprio músico.
Teve " Boys Don´t Cry" The Cure, teve Deleuze. teve Nietzche, teve Dostoiévski, teve Kafka com sua Metamorfose, teve Albert Camus, Saramago, Oscar Wild, Teve aquele ou aquela maravilhosa ou maravilhoso, teve superlativos interruptos a cada apresentação do velho-novo, teve Lenine.
Teve os poemas do rapaz ainda em construção em PDF do seu email que ele a mostrou e ela não resistiu em elogiar mas também em fazer críticas como boa Ariana com ascendente em Libra e lua Gêmeos e ele de Virgem com ascendente em Peixes e que teve a generosidade de ouvir, então ela que não entendia bem seus poemas e que depois ele explicou. Teve seu poeta Pablo Neruda, teve uma versão de Bob Dylan com Geraldo Azevedo que ela não conhecia, teve até momentos de risos sem graça e que ela não resistiu em contar o porque ria, era do artista que ele a mostrava, Oswaldo Montenegro, que ela sempre achou um chato. Teve Pina Bausch, teve Chaplin e toda sua poesia, teve Truffaut, teve todos eles e os esquecidos que ficaram fervilhando, tentando ser lembrados como era mesmo o nome dele? "Tivemos tudo não faltou nada" -Caetano. Teve até aquela que ha muito anos não era tocada por ela em cuidado as lembranças mas que naquele momento, apareceu no youtube "Eu faço samba e amor até mais tarde e tenho muito sono de manhã.." mais uma vez do Caetano, overdose, eu sei! Teve seus livros na estante como distração e exibição do seu mundinho, teve o retorno ao mundo da fantasia e brinquedos que mostramos quando chega um novo amiguinho para brincar na nossa casa e faz do nosso dia um play ground.
Experimentamos, tocamos, respiramos um ao outro e finalmente teve um canto que nunca tinha sido tocado antes, aquele cantinho lá na alma, aquele que jamais alguém entrou, é aquele canto exato que no filme nunca saberemos o que foi mas que imaginamos o que pode ter sido, quando o personagem de Bill Murray fala no ouvido da personagem da Scarlett Johanssode no filme "Encontros e Desencontros" da diretora Sofia Copolla e que depois de ele falar se despendem e cada um segue seu caminho com a sensação de que foram encontrados um pelo outro mas é a vida que segue e eles voltam para suas vidas e não se sabe se um dia retornarão a se ver. Recomendo a todos este belo filme sobre os encontros e desencontros, haaa mas sim, o CD do CEP 20.000 de musica e poesia dela está com ele!

domingo, 31 de março de 2013

Nirvana - Smells Like Teen Spirit


Tomada pela estudos filosóficos e da origem do teatro no curso de Licenciatura em Teatro na UFRN e além de um convívio com um parceiro de trampo que adora Rock in Roll e impõe deliciosamente meus ouvidos a voltarem ouvir o melhor do estilo, com tudo isto aproveito a deixa Rock in Roll e venho falar do Mito. Aliás o Rock tem sido inspirador vide o post abaixo, tudo leva a crer que já são os efeitos colaterais dos estudos sobre homem e o sentido de cultura.
Era mil novecentos e noventa dois e noventa e três, está tudo lá, nestes dois anos! Tudo isto faz voltar ao meus tempos de escola, aos meus treze anos e quatorze anos, ao movimento musical que surgia com força dos EUA para o mundo ocidental, o Grunge, com seu som e sua estética gritando nas telas da MTV Brasileira que surgira a pouco mais de dois anos no país e que ajudou profundamente a toda uma geração a consumir além da musica a estética imediata enlatada em video-clips que seguíamos como receita para comportamento e moda, usávamos as camisetas de flanelas xadrez, bermudas jeans rasgadas e o clássico preto que não podia faltar ao guarda roupa de qualquer adolescentemente de Rock, desfilando os trajes entre escola, condomínios da Barra da Tijuca (uma ilha da fantasia do Rio de Janeiro) e shopping, mais teen - American way of life Tupiniquim não podia ser! E "Smells Like teen Spirit" do Nirvana era um hino para qualquer adolescente desta época, quando tocava em qualquer festa, rádio ou Walkman- sim! Sou do tempo do Walkman, da fita Kassete a pilha! E que durava no máximo umas oito horas e claro o rádio! Nossa praticamente parei de ouvir rádio, agora que as vezes volto a ouvir, soa como um reaprender a um hábito perdido, logo quero trocar, ainda estou em processo mas voltando ao Mito- ao grupo Nirvana mais precisamente ao vocalista da banda, Kurt Cobain (que aliás como toda adolescente sonhava com ele ou com os garotos iguais a ele para namorar- o jeito transgressor, estilo bad boy e ousado ainda não mudou muito do que me inspira num homem, o sujeito tem que ter algo de questionador, de atitude perante a vida e pode ser charmoso como bom Rockeiro:)!
Kurt fez um show antológico no Rio de Janeiro no extinto festival de Rock quando cigarros patrocinavam a cultura, o "Hollywood Rock", e lá estava eu com meus treze anos sem acreditar que vivia um momento importante da minha vida e que entraria para historia do Rock, pois é neste show que ele cospe na tela e quebra tudo e depois de uns três meses se suicidava deixando uma carta de despedida e seguindo para um o outro lado se é que ele existe. Não suportou a pressão da realidade que o exprimia e o angustiava, apesar de junto com a sua banda, música e estética provocar em todos nós uma catarse, uma saída do real para uma idealização, ele próprio não suportava o transito entre o real e a fantasia, as drogas sempre como um  escapismo da realidade e que não dava mais conta da bruta insatisfação com sua própria vida de um astro e de um mito que alcançou ainda vivo. Com uma partida ainda mais dramática, optou por um suicídio provocado por um tiro na cabeça, o homem da banda mais impactante da década de noventa e que marcava sua histórica na musica,  partia e virava um Mito.
Na antropologia e na filosofia, o significado de mito, tem vária interpretações, vai de uma lenda, mentira, metáfora, alegoria, figuras divinas que estão além do bem e do mal e entre outras, na cultura o mito surge como explicação para os fenômenos da natureza, e assim surgem os ritos, celebrações e cultos para revivenciar e resignifar o Mito.
Kurt, trangrediu, agitou, despertou a catarse juvenil e levou a epifania e partiu para cumprir a trajetória do Mito, ficar para além do bem e do mal, e assim como uma divindade, todos os anos celebramos, ouvindo e baixando muitos videos, incorporando a energia Rock in Roll do Nirvana e revivenciando o mito de kurt, para nunca esquecermos do prazer que nos proporcionava e que em  algumas horas sairmos de nós mesmos para encontrarmos o melhor de nós, através da estética e após entrar em transe e expurgar, exaurir tudo e voltar ao realidade cotidiana e a certeza que é preciso revivenciá-lo sempre para nos encontrarmos num plano do belo e da satisfação plena com a vida e que idealizarmos através do Mito nem seja pelo tempo da batida de uma música de Rock. 

sábado, 30 de março de 2013

9 Songs - Official Trailer


_ Amor bandido, amor de falo, amor de fica, amor de pele, de vício, de tara. Catarse, êxtase, poros dilatados, calor sufocante de um quarto fechado, salivas, líquidos, gozos, suores escorrendo pelas paredes, lambem-se bocas e línguas. Sair me puxa de volta, fugir me puxa pelos cabelos, não abro a porta me puxa pelo tesão. Me sucumbi. Me dói. Me provoca pathos. Me causa lágrimas. Me chupa. Me solta. Me prende, me solta, me envolve, me suga, me usurpa, me deita, me possui, me consome. Me liberta. Estou livre. E agora, como lidar com a falta da tua pele? Com a falta do teu sexo? Com a falta até do teu cinismo? Estou perdida em mim mesma depois de ter sido expurgada do meu próprio corpo.

Abro o post de hoje com este texto, uma descrição de desejos que cabem perfeitamente com as narrativas dos filmes que cito logo abaixo a começar pelo título "9 Canções" - espero que depois das dicas se excitem em procurá-los!
"Nove Canções" são daqueles filmes eróticos do cinema de arte, uma bela mistura de sexo com nove canções de Rock in Rioll, história de um casal que transita entre um apartamento sempre a meia luz com noitadas em shows do ótimos Rocks, a trilha além de muito boa é a alma do filme, o casal vai na batida do Rock sendo levado a cenas bem sensuais e de entrega ao puro êxtase do bom e velho Rock. Este filme fez lembrar de  mais alguns ótimo filmes que vão na mesma narrativa, um casal arrebatados pelo desejo ao ponto de alguma forma enclausurá-los em espaços físicos ou psicológicos, tais como "Contra Parede" do diretor alemão Feith Akin, já bem recomendado neste Blog, os clássicos "Último Tango Em Paris" de Bernado Bertolluci, "A Insustentável Leveza Do Ser", "A Professora De Piano" que consagrou a atriz Izabelle Hupter e do diretor também premiado em Cannes pela palma de ouro por "Amour" no ano passado  e  "Fita Branca" também excelentes, recomendo! Mas voltando ao tema, e o mais simplista mas não menos importante no imaginário de todo uma geração na faixa dos trinta anos "Nove 1/2 De Amor" com o ator que na época era um charme Mickey Rucker e com hoje só resta algo anabolizante envelhecido, " The Closer", e outros que me fogem agora a memória mas assim que refrescar aumento a lista de filmes de arte eróticos.