A primeira impressão que tive ao entrar em contato com as obras do artista plástico, escultor e fotógrafo, Yinka Shonibare que nasceu na Inglaterra, foi criado na Nigéria e hoje em dia vive e trabalhe em Londres foi de que é quase possível visualizar as pessoas que poderiam habitar nestes corpos ou ainda a vida que é tão pulsante nos gestos e movimentos destes manequins e claro da teatralidade que é essencial em suas esculturas. No segundo momento ou melhor, sequencialmente, paralelamente, o erotismo destes manequins manipulados de acordo com o artista que traduz com a sátira, o humor e a crítica sobre o colonialismo ná África, o artista brinca com estes dois mundo, o colonizador e o colonizado, utilizando as roupas típicas europeias do Rococó com a estamparia africana para abordar os temas latentes em suas obras, tais como: o colonialismo, a exploração, o abuso do corpo feminino, o subalterno, as descriminações raciais e todos os assuntos mais relevantes que tratem da exploração de um homem pelo outro, apropriando-se da melhor linguagem que Yinka Shonibare sabe melhor, esculpir estes seres em vestes e roupas.
