domingo, 25 de dezembro de 2011

Orixás Ventos Que Os Trazem Fatima Leo - DOC .wmv


Ano velho chegando no fim, ano novo já batendo na porta, como sempre a expectativa de novos sonhos, planos, novas roupas, novas histórias e sempre a vontade de viver tudo ao mesmo tempo agora, e vamo que vamo fé em Deus e pé na tábua e a benção dos meus Orixás!
E que minha mãe Oxum este ano não me falte e que me traga aquele pedido que ha anos ela já sabe, no mais fica um videozinho que editei por estes dias resultado do desfile realizado na Praça General Osório - Ipanema dia 18 de Dezembro.
Fruto de um trabalho que fiz a direção de arte e produzi em conjunto com a parceira de trabalho, a estilista Fátima Léo, o Desfile de Moda "Orixás - Ventos Que Os Trazem" e que eles me tragam muitos bons ventos: l´ámour:).

segunda-feira, 31 de outubro de 2011

Lamartine Babo - Musical da Companhia de Antunes Filho

Assim como um mergulho no tempo do compositor Lamartine Babo, autor de clássicas marchinhas de Carnaval e grande hinos de futebol, assistir ao espetáculo musical no teatro Nelson Rodrigues na Caixa Cultura do centro do Rio, fez de um fim de tarde e o varar da noite um regresso no tempo, e isto tudo aconteceu a partir de um convite delicioso de assistir o ótimo espetáculo em boa e velha companhia de uma grande amiga e matar saudades dos velhos tempos, entre risadas, conversas de comadre e "distrações boêmicas" de uma Lapa de quinta feira chuvosa de fim de outubro.

Com isto, num só dia revi as composições de Lamartine Babo, a companhia de Antunes Filho, que no mesmo teatro assiti pela única vez no Rio com o também ótimo espetáculo "Dráculas e Outros Vampiros" ha mais 14 anos atras, e me encharquei de bons momentos com um musical maravilhoso, feito em moldes simples e com uma trama bem sofisticada, que faz deste musical tão grandioso como os demais espetáculos atuais que utilizam de tantos recursos pirotécnicos e exagerados e que não encanto e chegam aos pés do que seja um verdadeiro musical,como este que conta nossa história, nossas musicais e o tornam-se tão incrível!

quinta-feira, 1 de setembro de 2011

100 YEARS / STYLE / EAST LONDON



Este video me remete imediatamente o filme "O Baile" de Etore Scolla, o video de propaganda de inuguração de um shopping em Londres, é ótimo. Achados sempre imperdiveis no site
de Julie Petite:

terça-feira, 23 de agosto de 2011

Chuvas de Verão - Caetano Veloso



O imagem deste vídeo é só um detalhe, o samba-canção "Chuvas de Verão" de Fernando Lobo, regravado por Caetano Veloso, é que lindo. Como neste momento estou em pesquisa para o meu próximo trabalho, essa música ou melhor esta trilha, inspirou e se faz fundamental para a minha criação. E hoje sentada no café do Oi Futuro em Ipanema, enquanto fazia hora para o meu trabalho de ler e escrever para uma senhora escritora de 92 anos, li uma entrevista do diretor Felipe Hirsch na revista Bravo que se encontrava alí disponível, a seguinte declaração dele: _" Acho que, sem a música, eu não seria nada eu só descanso do compromisso de viver quando ouço música."

Acredito que como muitos outros artistas utilizam-se da música para inspiração para seus trabalhos. Eu mesma, por exemplo, enquanto não acho a música que tem aquela imagem, pensamento ou sensação parece que a obra está sempre imcompleta.

segunda-feira, 22 de agosto de 2011

Edith Piaf Je Ne Regrette Rien



Hoje, tomada pelas pesquisas para meu próximo trabalho com ensaio fotografico sobre fim de relacionamento, inspirado num conto de Tennnessee Williams.
Entre canções de amor, samba-canção, dor de cotovelo, fico com esta cena que é uma das mais belas interpretações do cinema, da atriz francesa Marion Cotillard, num trabalho que lhe rendeu o Oscar e vários outros prêmios como melhor atriz em 2007 pelo filme, "Piaf - Hino ao Amor" (La Môme) do diretor Olivier Dahan.
Cantores como Dalva de Oliveira, Angela Maria, Dolores Duran, Lupicínio Rodrigues, Nina Simone entre outros na pequena pesquisa, atravessei o mar e fui me inspirar nesta bela canção de Edith Piaf, que como estes cantores, cantou e falou de amor com toda a dor que ele pode provocar e essa canção me transborda as ideias, as lembranças, as dores e os amores vividos. Non, Je Ne Regrette Rien!

domingo, 21 de agosto de 2011

Tio Vânia do Grupo Galpão e do Inverno Glacial de Munique



Há tempos que não venho aqui deixar minhas lembranças, impressões sobre algo ou uma imagem que me salta aos olhos pela estética ou pela beleza que pode representar ou melhor ainda acionar algo dentro de mim.
Hoje, venho falar da companhia mineira, o "Grupo Galpão", que sempre tive o desejo de assitir, já vi algumas fotos de trabalhos memoráveis como a "Ópera do Malandro" de Chico Buarque ou ainda de um trabalho antigo que era uma peça construída através de cartas de pessoas que contavam suas histórias. 
E finalmente, semana passada no teatro Ginástico do Rio de Janeiro, fui assistir a companhia e ainda conhecer este antigo teatro da cidade, com isso: reparar dois erros, de conhecer tardiamente um teatro tão importante assim como conhecer  de perto o trabalho do Grupo Galpão, que estar em cartaz até dia 28 de agosto no Rio com a peça, "Tio Vânia" de Anton Tchékhov.
A peça é ambientada na Rússia do inicio do século passado, ainda quando as famílias tinham uma relação próxima de retirar seu sustento da terra onde viviam, com este plano de fundo, a família do personagem título da peça, narra as angustias, dores e melancolias pelas coisas não vividas. A peça é um clássico da dramaturgia ocidental e Tchékhov  foi um dos grandes autores de teatro, é impossível não se emocionar com aqueles personagens, que são atemporais. "Tio Vânia", narra a historia de pessoas que querem sair de onde vivem, da situação que não suportam mais, mas que por dificuldades de romper com as tradições e com seus hábitos, sentem  impossibilitados de  realizar seus verdadeiros desejos reprimidos, sejam viver um grande amor, uma profissão, um lugar, um sonho.  Assim, somos um pouco, todos nós, em situações nas quais muitas vezes deixamos de realizar nossos desejos por nos sentirmos fracos em encarar os obstáculos da vida.

A direção da peça, utilizou de movimentação até interessantes que através de um cenário simples com um jogo de módulos circulares com rodinhas que representavam pedaços de paredes com livros e relógios presos nelas. Módulos estes, que davam movimento as mudanças de cena. O figurino, realista e um equívoco, pois apesar da tentativa de reconstrução de época, não representou bem os papeis. Mas ainda assim fazia um contra ponto com o cenário que era  menos naturalista com o detalhe de que além de fragmentado por blocos tinha uma pequena árvore seca, plantada na mesa de jantar no qual muitas das cenas passam neste ambiente, a tal árvore seca, assim como as horas nos vários relógios, evidenciam o tempo, as horas que passavam lentamente, se arrastando, virando um fardo e que apesar do tempo que passa não muda aquela família, que com a chegada do casal, cunhada de Vânia, que provoca nele, pertubações aos seus eternos desejos reprimidos assim como a presença do médico da familia que também atiça os desejos sufocados da sobrinha de Vânia, que tambem deixou de realizar-se em prol de cuidar da terra, da casa e da familia.
Muitas vezes, me emocionei com cada palavra dita do texto de Tio Vânia, as falas são ímpar, como uma delas que ainda lembro bem, _"Se não puder confiar em ninguem, a vida torna-se insuportável".

Há muitos anos atrás, assisti em alemão na cidade de Munique, esta mesma peça,  numa versão bem moderna e ousada estéticamente no qual a direção optou em trazer para a contemporaneadade,  o cenário, lembro-me bem, era todo branco e minimalista  para representar o inverno glacial dos personagens.  Na época, infelizmente não pude entender o que falavam os atores, fazia um esforço enorme para manter-me acordada até o fim da apresentação para mesmo sem comprender o que era dito, captar as ações, quase impossível, Tchékhov, é a palavra, é o não dito atraves do que é dito, ações ocorrem entre uma palavra e outra, mas sempre recordarei daquela primeira experiencia moderna e mais do que arrojada em tentar entender em alemão o que diziam. E foi assim, que correram os meus dias, semanas de estadia em Munique, tentando comprender o que todos diziam, fazendo sempre um esforço enorme para manter-me enérgica e acordada apesar do outono e iníco de inverno que vive nos quase três meses de hospedagem.
Tentei mudar naquela época meu então futuro que agora já é um passado bem longínquo, mas assim como em Tchékhov não foi possível, meu amor não foi corajoso suficiente ou forte suficiente para encarar comigo tantas mudanças que precisavam vir para sustentar aquele amor urgente, delicado e duradouro dentro de mim até hoje como em um clássico de Tchékhov.

A peça gostei, porém a direção poderia mexer mais comigo além de cada palavra dita, pois sempre soube que o grupo tem como marca ser vanguarda e experimental, as poucas vezes mais ousadas, foram vôos pequenos, mais ainda assim  foi delicado e teatral, foi realmente uma peça de teatro, algo que há tempos não assisitia.

domingo, 24 de julho de 2011

Amy Winehouse Para ouvir, sentir e degustar até o fim


Já li várias despedidas, comentários e frases sobre a vida curta e tão intensa da cantora inglesa Amy Winehouse, eu, assim como muitos admiradores do seu estilo, da sua voz, da sua pegada soul e principalmente da sua personalidade, que era um coquetel literalmente que Amy fazia de sua propria vida, pena que como todo astro do rock, seguiu a risca: “viva muito e morra cedo” e mais uma vez ficaremos carente de peripécias e de próximos álbuns.

Ontem o escritor e produtr musical, Nelson Motta, no Jornal da TV, utilizou de um título de um ivro de Gabriel Garcia Marquez, para defenir seu fim,”Crônicas de Uma Morte Anunciada”, pois todos já sabiam desde do instante que ela surgiu com seu primeiro hit em 2006, “Rehab”, no qual ela mesma já avisava na letra da musica que não queria se tratar , não queria ir para a reabilitação e assim foi, levou uma vida rápida, intensa e principalemente foi ela o tempo todo e por isso foi tao encantadora.

Essa galera, vive na lina tenua, no máximo, no extremo, na marginalidade por quererem experimentar tudo, são verdadeiros, se esgotam, se estragam, se exploram ao máximo e inevitavelmente vai ate o fim das coisas para saber que gosto tem e claro que o fim uma hora chega mas não importam para eles, foram na vida o que quiseram ser ou pelo menos o que deixaram acontecer, não evitaram nada, pelo contrário provocaram de todas as maneiras de sentir todos os gostos, os cheiros, as sensações que possam ter na vida.

E foi assim, numa noite deliciosa na cidade de Natal, de ventos, vinhos, cigarros e muito musica boa, entre adoraveis companhias que Amy Wine House em 2007 me foi apresentada, desde então não parei mais de escutar seu “Back to Black” e de cantar "...I say no,no,no”.

quinta-feira, 2 de junho de 2011

Os Livros Que Ressoam




Pensei em falar sobre o Festival de Cannes, sei que é um assunto mais que esgotado por todas as mídias, o festival já acabou, Las Von Trier não ganhou a Palma de Ouro, no entanto, polemizou em suas declarações mal interpretadas pela imprensa na entrevista oficial, mas continuo super afim de ver seu próximo filme "Melancholia", porém sua atriz do filme, Krist Dusty,ganhou de melhor atriz coadjuvante independentes dos ataques as suas declarações a sua "comprenssão a Hitler".

Mas o que realmente hoje quero lembrar, são das minhas primeiras e inesquecíveis impressões sobre alguns autores literários.
Sempre comento filmes, moda, música mas os escritores são um grande lapso no meu blog.
Hoje, venho tentar reparar e reverenciar alguns dos escritores que me formaram e expandiram o meu imaginário fantasioso de maneira irreparável.
O primeiro deles e o mais fantasioso foi o escritor colombiano e único da Ámerica Latina que ganhou o prêmio Nobel de literatura em 1982, o escritor Gabriel García Marquez, com seu romance "Os Cem Anos de Solidão", texto que chegou em minhas mãos através de uma grande amiga que não só apresentou estes, como vários outros textos e autores, a amiga Sabrina Araújo Costa e também minha amiga Carmen Filgueiras, devo muito das minhas leituras e descobertas literárias a estas duas grandes amigas.

Voltando ao escritor, Gabriel García Marquez, foi uma verdadeira história de amor, um encontro que até hoje, passado mais de 12 anos, ainda vem a lembrança de estar lendo e a tristeza de quando o livro acabou, o que seria de minhas horas vagas sem a Família Buendia?
Seus contos intermináveis com seu realismo fantásticos, arvores, muros, ventos, asas, tudo tinha vida, a menina que comia musgos do muro.
Fiquei com a sensação de vazio que só as grandes histórias nos deixam no seu término. Essas leituras mudam o nosso modo de ver as coisas, as pessoas,o tempo.

Lembro de ficar influenciada pelo modo como Grabriel G. Marquez escrevia e queria retratar os fatos do meu dia como as suas descrições longas e fantasiosas.

Logo em seguida, outro autor que me arrebatou com seu romance policial, foi o escritor Oscar Wild com "Retrato de Dorian Gray", no qual não parava de ler um minuto sequer, em filas de banco, em escadarias do CCBB do Rio de Janeiro, esperando uma peça começar e lendo vorazmente cada linha para desvendar os mistérios do livro, numa companhia imensa sem me sentir só, acompanhada e preenchida com a companhia do meu livro, nossa, saudades desta sensação e concentração, pois confesso que nos últimos anos, ler, tem sido um verdadeiro esforço, pois minha concentração ou falta do encontro com um livro, nao tem despertado o quanto estes livros me tomava para dentro de suas historias no qual esquecia o mundo, só importava o que iria acontecer páginas seguintes com aquele ou este personagem.

E o terceiro livro de hoje que abordo é o "Estrangeiro" do francês Albert Cammus.
Neste romance foi o máximo das questões filosóficas que se apresentava naquele determinado momento para mim naquele anos do começo dos meus vinte e poucos anos. Acho que deveria estar com uns 21 ou 22 anos, não lembro exatamente mas foi muito instigante as conversas e questionamentos com a minha amiga que tinha apresentado este livro e que tinha lido há pouco tempo a mesma amiga Sabrina e que devo muito aos inúmeros livros que li e que arrebataram os pensamentos e que até hoje, ressoam minha visão do outro através das vivencias destes livros.

segunda-feira, 30 de maio de 2011

Alex Winston - Don't Care About Anything (Live Acoustic)



Música para fechar esta segundona, conheci esta cantora americana, Alex Winston a poucos dias e já estou fã do seu som, muitos consideram sua voz entre o infantil e o lírico. De maneira leiga, só posso dizer rapidamente que suas músicas me levam junto, da vontade de ir cantando numa rodinha de amigos e levando um som.
Seu estilo tem todo uma levada "retrô", um clima setentinha no visual e na música que a cantora e sua banda imprimem.

segunda-feira, 23 de maio de 2011

oração . a banda mais bonita da cidade



Para começar o dia, suspirando, além do visual, bandas cantando lá em casa, é uma graça estética, realmente ficamos nos sentindo parte da festinha.

terça-feira, 10 de maio de 2011

Pina - tanzt, tanzt sonst sind wir verloren - Trailer deutsch



O filme já foi apresentado no Festival de Cinema do Rio, no ano passado, mas ainda nao entrou em cartaz. Fico aguardando, enquanto isso ficamos com uma prévia.

Ten Chi - CIA Tanztheater Wuppertal - Pina Bausch



Há tempos não parava aqui no blog, oras por falta de tempo, oras por execesso de tempo, mas sei, que há tempos, venho querendo falar da ultima apresentação do mais novo espetáculo da Companhia Tanztheater Wuppertal -Pina Bausch, Ten Chi, que no mês passado, especificamente dia 09 de abril, inundou novamente meus olhos e fez mais uma vez matar as saudades deste ballet-teatro. Já infelizmente, a coreografa alemã e ex-diretora da companhia, não veremos mais em cena, se foi ano passado, vítima de um cancêr, mas ela foi totalmente, abençoada pelos deuses do teatro.

Assim como aprendi bem nova, ainda com meus 14 anos, fazendo uma peça de teatro juvenil sobre o tema de um movimento musical forte que resurgia, nos aureos, de 1994, espetáculo juvenil, chamado: "Funk-se", direção de Ernesto Picollo e texto de Rogério Blat, deles, sou muito grata por ter tido a primeira oportunidade de estar no palco. Eles foram corajosos, por correr riscos com uma galera completamente inexperiente e imatura, todos na maioria menor de 18 anos.
E lá pelo dia da estreia, o diretor Neco, como era chamado carinhosamente, nos apresentava, colando uma foto na coxia, o então deus do teatro e falava, sobre este poder, esta energia, este templo poderoso, o teatro e o que é estar em cena, onde tudo acontece ali na hora, não volta, não se repete. Mas pode-se experimentar todos os dias uma nova sensação a cada dia de apresentação.

Voltando a Pina Bausch, especificamente ao espetáculo, Ten Chi, lá estava no último andar, chamado de Galeira, de canto com uma péssima visão, muito anciosa para rever o ballet, com um Teatro Municipal do Rio de Janeiro, lotado, no último dia de apresentações de uma curta temporada de 04 dias no Rio.
As cortinas se abrem e entra a primeira bailarina que pode-se dizer vai reger, toda a estrutura deste espetáculo, uma japonesa ou chinesa, já que com cabelos pretos e longos muito lisos, branca e olhos puxados, desculpe-me a ignorância, pode-se achar tanto japonesa ou chinesa.

O cenário, já conhecido como sempre, arrebatador e belíssimo, mais uma vez foi um personagem a parte, simples e incrível.
No primeiro ato, uns pedaços de uma baleia gigante, o rabo numa ponta do palco, a cauda no meio, de cor cinza e tamanho original, uma escultura de um realismo perfeito. E ainda no final do primeiro ato, uma fina neve começa a cair e que intensifica até o final do espetáculo, deixando uma nuvem fina branca delicada e fazendo sentir em todos que estavam no teatro, num inverno glacial da Rússia, sem nunca mesmo aqueles como eu ter estado lá.
Bem, os bailarinos, com seus trejeitos típicos pinabauchianos, e com muito humor e o tema era o Japão, seus costumes, suas tecnologias, a Língua como é compreendida para os estrangeiros, momentos de muito graça.
Senti, confesso, falta da dança, desta vez o teatro foi mais explorado e senti menos os passos de ballet em cena.
Quando finalmente, foi um desbunde de ballet, era o final, lindo, delicado e poético como sempre são os Ballets desta companhia, que apesar de sua mestre ter partido, deixou um legado que não pode terminar e sim, seguir adiante.
E acredito que este olhar para arte, para a vida, ficou um pouco melhor, após conhecer seu ballet, Pina Bausch, assim como um grande amor, são inesquecíveis.

New Look TV - 100 Days of Summer Advert



Adoro estes videos de moda, são sempre tão charmosos e da vontade de sair realmente, usando tudo!!

terça-feira, 12 de abril de 2011

A 50 Atrás A Terra Foi Azul Pela Primeira Vez

Hoje, completam exatamente 50 anos que o primeiro homem foi ao espaço, Yuri Gagarin, o sovietivo, que em 12 de abril de 1961 alcançava o espaço e lançou a frasa emblemática sobre a conquista e nova era espacial que se iniciava: "A terra é azul".

quarta-feira, 2 de março de 2011

Moda/ Crônicas/ Poesias no Blog de Ana Clara Garmendia


Tendo um blog, passei a ter o hábito viciante de ler, claro, vários blogs de moda, acompanho  religiosamente o da Julia Petit, http://juliapetit.com.br/category/home/.  Mas tenho, cada vez mais me apaixonado pelo modo que a jornalista de moda, Ana Clara Garmendia, http://anaclaragarmendia.blogspot.com/  expôe sua visão de moda, que passa por todo um viés comportamental, costumes e pode-se até encontrar  poesia no seu modo de olhar e discrever, uma simples peça de vestimenta, com isso admiro cada vez mais seus posts e vendo como é possível, falar sobre moda,
como em outros segmentos da cultura, com a mesma sensibilidade, não deixando de claro, dar as dicas de moda e última tendência, mas resgatando aquele olhar de cronista, observador, o porque da aquela peça, daquela bota ou casaco nesta ou tal situação.  Isso tem feito relembrar todos os ensinamentos de quando fiz a faculdade de moda, é exatamente isso: os hábitos e costumes que passam através da roupa, dos modos, tudo isso é história, estudando as épocas e achando incrível  toda a evolução dos costumes e suas roupas. E a jornalista, tem me ensinado muito, não so como olhar mas como também passar as impressões da moda com poesia.

terça-feira, 1 de março de 2011

JOHN GALLIANO. THE COMPLETE VIDEO of THE SCANDAL!

]

No último post, sobre o grave incidente envolvendo o estilista da Dior, John Galliano, restavam ainda algumas dúvidas e um resto de esperança, mas agora com o vídeo que saiu na internet ficou completamente invável, defende-lo de algum tipo de boatos, a realidade no vídeo mostra um Galliano completamente bêbado, completamente babaca e completamente racista!

sábado, 26 de fevereiro de 2011

John Galliano e seu "Crash" anti-semita e racista



O estilista da marca  Christian Dior, John Galliano, apareceu nesta semana em todos os blogs, sites de notícias e páginas policias, devido a um grave inidente, o acusando de anti-semita e racista. O fato, ocorreu nesta semana num café em Paris, enquanto o estilista tomava "todas" e para lá de Bagdá, abordou um casal da mesa ao lado e rolou um bate boca e ofensas as origens dos casal: "sua judia... seu asiático..", em fim foram parar todos na delegacia, os advogados de Galliano, alegam uma coisa, os do casal, alegam outra, mas é uma pena, ver este grande talento da moda envolvido num caso de racismo. Lamento muito, já que o próprio John Galliano, com ceteza lá nos seus primordios anos, também deve ter sofrido algum tipo de discriminação por ser homessexual.
Este fato ocorrido, me lembrou imediatamente, o filme americano, "Crash - No Limite", de 2004 e vencedor do Oscar de melhor filme entre outros prêmios, no qual todos os personagens entram em colisão física ou moral e sofrem algum tipo de discriminação ou violência evidenciando a intolerância racial na cidade de Los Angeles, que poderia ser em qualquer lugar. Assim como no filme, a menssagen conclui-se, que todos queremos no final, é um toque, um carinho, aquele esbarrão que as vezes no ônibus, na rua ou no vagão do trem, que oras nos agridem, oras, nos soam como um carinho repentino por um estranho e que ao entrar em contato, tudo torna-se desastroso, devido a intolerância as diferenças raciais e sociais.
Voltando ao estilista da Christian DiorJohn Galliano,  realmente espero que tudo seja escalarecido, pois em retaliação ao fato, a marca Dior, em comunicado a imprenssa, afastou o estilista e disse: "a  Dior,  é completamente contra a qualquer tipo de discriminação", a marca, rapidamente, tomou a posição de defender sua imagem.  A John Galliano, resta esclarecimentos, mas imaginar, que o estilista que mudou a cara da Dior,  nestes últimos vinte e poucos anos, deixará  a maison, será uma pena, mas os rumores, dizem: "que foi a desculpa que a a marca precisava para afasta-lo, pois a fama de difícil, já vem de tempos" e esta foi a situação mais que oportuna.
Apesar de tudo, continuarei fã de seus trabalhos, mas claro, lamentando muitíssimo pelo fato, pois saber que um dos meus preferidos estilistas com a sua carga dramática  estará marcado por este fato é muito desagradável. Para  John Galliano, é  preciso seguir com o que faz de melhor, os verdadeiros desfiles/teatros e figurinos grandiosos, que chamamos, de moda e buscar definitivamente se afastar de seu "crash", anti-semita e racista que o colidiu para sua intolerância.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

De "Banal" só o nome da peça



Ontem a noite, fui com os amigos ao Sesc - Copacaba no Rio de Janeiro, assistir o novo trabalho da  escritora e diretora Alessandra Colassanti, e é uma ótima pedida para refletir com muito humor ácido todas as questões da contemporâneadade, "a violência como estética ",  frase repetida muitas vezes na peça pelo atores  João Velho, Fabrício Belssof , Fernanda Félix, Carol  Portes e Thiarê Maia, destaque para o trabalho dos dois atores e da atriz Carol Portes, que está ótima com uma das "guerrilheras urbanas".
Com um cenário minimalista, todo branco, com três televisores e uma tela de projeção ao fundo que vai projetando fotos da vida dos atores que servem como ilustração para as situações vividas pelos personagens. Ainda falando do cenário, que faz alusão ao cubo branco, marco na arte moderna do movimento costrutivista russo, do início do século passado e que tembém  já falava do vazio, questões, da nossa modernidade.
"Banal", vai abordar  exatamente este vazio nunca é preenchido do "cubo branco", na velocidade das projeções e enxurradas de imagens e informações que consumimos a cada minuto e que no final, tudo
torna-se obviamente Banal, com humor ácido e figurinos clássicos, com ternos e vestidos com silhueta anos 40, saltos e maquiagens como se estivessem no inicio do século passado e todos trajando mochilas de camping no qual carregam todos os elementos cênicos que vão dando vida as situações construidas na peça.
Há muito tempo não assistia um espetáculo que me causava tantos risos e reflexões da nossa sociedade com tanta precisão e inteligência! Vale a pena muito assistir!
Sesc Copacabana - RJ
Quinta as 20:00hs
Sexta a  Domingo as 21:00hs até 27 de fevereiro. Corram!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cisne Negro - Como o figurino foi criado



E para encerrar o assunto, sobre o filme "Cisne Negro", aqui no blog, tem este vídeo sobre todo o processo de pesquisas e confecção de figurinos com as estilistas da marca Rodarte, muito legal poder ver como foi o processo.

Tentativa em vão de falar daquilo que já foi dito

Será uma tentativa em vão tentar ser original ao falar do filme "Cisne Negro", depois de tantos comentários, críticas, posts e matérias, mas, tentarei deixar aqui a minha impressão, se é que é possível, após ser bombardeada de tantos os que amaram como os que nao gostaram tanto, mas uma coisa todos concordamos, é inevitável ficar indiferente a nova obra do diretor Darren Aronofsky, de "Réquim Para Um Sonho", que amei e do "Lutador", que já tinha ganho prêmios em vários festivais e o Leão de Ouro em Veneza. Em "Cisne Negro", definitivamente, ele se consagrará como um clássico filme da década, como um ótimo filme de terror psicológico e um ótimo suspense. Filme este, que nos deixa tensa o tempo todo e embarcamos na loucura da personagem principal, Nina, feita pela atriz, Natalie Portman, que está maravilhosa no papel de uma bailarina, e que com certeza dito por todos, deve ganhar o Oscar de melhor atriz este ano.
O filme narra a história de Nina, que sonha em ser a primeira bailarina do corpo de ballet da Companhia de NY e que no desenrrolar do filme a personagem começa confundir realidade e fantasia e viver realmente a história do "Cisne Negro", se transformando nele e levando até as últimas consequências para defender o papel.
Na vida real já vimos isto acontecer com muitos atores e profissionais da arte, uma fronteira sempre tênua e perigosa, entre a relidade e a fantasia.
Sobre o figurino, o que me encantou imediatamente, é o momento da dança do "Cisne Negro", no qual a personagem, transforma-se no próprio Cisne, todo em asas, lindo o figurino, me lembrou muito nossas técnicas de carnaval, com os braços de asa, ficou lindo e com toda a delicadeza e sofisticação das irmãs estilistas da marca Rodarte, que desenvolveram o figurino todo inspirado nos bichos, pesquisando os cisnes, os tratamentos para chuchus ficarem ainda, além de belos funcionais, dizem elas numa entrevista, sobre o processo de pesquisa, entrevista esta que ser visto no you tube. Muito bom!

A Beleza das Egípcias No Meio da Luta

Sempre achei de uma beleza as mulheres indianas, egípcias, isralenses, turkas, argelinas, em fim, todas as mulheres do Oriente Médio, entre seus sairongs, burkas, chales, lenços e entres outras formas de qualquer tecidos amarrado ao corpo de toda estas culturas, um dia escreverei específicamente, uma moda de cada lugar, ta aí, uma ótima idéia.
E com todas estas manifestações que ocoreram no Egito que culminaram na queda de uma ditadura de 30 anos do presidente Mubarak, no meio da luta, fotografaram a expressão desta manifestante e que encontrei esta foto na internet. Acho super marcante, a maneira que pintam os olhos, o modo de usar o lenço e além de ser muito bonita. E que orgulho saber que este movimento tem origens embrionárias nas mulheres, que máximo!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um Givenchy Atemporal - Outono Inverno 2011




Como este blog, não tem nunhum compromisso com o tempo, pelo contrário está sempre um tempo depois, atras, as vezes umas espiadas rápidas pelo futuro e acompanhando o agora, mas sempre de olho na história, no que já foi, no eterno, no clássico, no atemporal.
E sendo assim, só agora, comento a coleção Outono- Inverno da Givenchy, quando vi, ano passado realmente me chamou a atenção, pois era bélissimo, delicado, sofisticado e claro muito longe da minha realidade, o supra sumo da alta costura Parisiense.

Na época passou e não registrei em post, mas ficou na memória e assim que vi esta semana a cantora que nem conheço no post da Julia Petit http://juliapetit.com.br/category/home/ na entraga do Grammy 2011 com este vestido lindíssimo, salvei, para pesquisar melhor sobre a então coleção de Outono - Inverno 2011, desenvolvida pelo estilista atual da marca, Ricardo Tisci. A coleção foi lançada em julho do ano passado, para um grupo extremamente seleto num salão de arquitetura renascentista, sem desfile mas como um ShowRoom, sofisticadíssimos, todas as modelos paradas e enfileiradas com vestidos de rendas, penas de ganso, couro, tudo nos tons crus, ou nude, como sugere a palavra da moda, além dos tons em champagne, fios dourados nos bordados e somente um vestido em preto, vestidos acompanhando a silhueta feminina, com inspirações em Frida Khalo, confesso que a primeira vista não reconheci a inspiração, achei mas japônicos os ornamentos, com dobraduras, mas bélissimos e improssionantes do mesmo jeito.
E agora, esta semana no Grammy a cantora resgata, decidiamente, é o vestido que no Rio de Janeiro, no calor que estamos, não imagino, qual o momento poderia ser apropriado, pois ele precisaria de um evento elegantíssimo a sua altura, mas que seria o sonho de muitas mulheres em vestir um Givenchy, isso sem sombra de dúvida.

Cadeira Panton - Entre O Ensaio e O Ferro Velho

Vi este ensaio fotográfico num site que sempre visito http://www.designboom.com/eng/ e já tem bastante tempo este ensaio, mas sempre gostei de rever esta foto, esta arte com título de Dragon, faz uma referência ao Dragão e utiliza-se do formato S, da clássica cadeira Panton, idealizada pelo desinger dinamarques Verner Panton em 1957 e industrializada em série a partir de 1967, em plástico.
Existe uma cadeira desta, num ferro velho enorme em Inhaúma, que conheci fazendo o trabalho do Presépio "O Auto da Feira", que reaproveitamos muitos materias para construção do cenário e o local foi o ideal.
E a deste ferro velho, é a cadeira Panton, a original da série da década de 60, toda gasta pelo tempo e pela sua história, que a dona, não se desfaz de jeito algum, ela disse - "Que já me ofereceram até R$ 500,00 por ela", mas ela ainda completa: " Não sou boba nem nada e sei o quanto ela realmente vale" e Mônica, tem razão uma Panton da época, pode valer muito, pois a história do designer moderno da década de 50/60 passam por estas cadeiras e a dela ainda é a clássica branca.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Pantalonas Para Outono - Inverno 2011


E para fechar esta segunda -feira, como já disse no post abaixo, ainda tomada pelos ventos dos anos 70, na música e como sempre na moda, que vai e volta, o que estará de volta, são as elegantes e estilosas, calças Pantalonas, sempre com algum detalhe aqui, outro lá, para trazer um toque atual para as noites mais frescas de verão, se é que é possível, pois estar insuportável.

As Pantalonas, serão a pedida certa, deste outono-inverno 2011, como uma tendência forte de fora, veja alguns looks.

E se tiver uma, guarde com carinho, se for jeans melhor ainda nunca sai de moda, se for de cor, só dar uma tinturada no tom da moda ou caso esteja desbotada, estone de uma vez para dar um ar de surradinha com estilo.
Fica a dica!

The Big Lebowski - Gutterballs



Ainda tomada pelas imagens do filme "Ogrande Lebowski", com seu humor ácido e sua trilha maravilhosa. Hoje, fico com esta música, para ilustrar esta segunda-feira, quente de verão do Rio de Janeiro e me transportar para algum momento da década de 70, entre ondas, ventos nos cabelos, pantalonas, batas e bikinis de crochês!

Dicas de Cinema Para Telinha e Para Telona




Entre longas e curtas pausas do Blog, retorno com novidades do cinema, umas bem antigas e outra recém lançado no circuito nacional.
As primeiras dicas de filmes são para ver ou rever em casa: "O Grande Lebowski" dos irmãos Coen, de 1998, que tem uma filmografia que gosto muito, os mesmos diretores de "Fargo", "Onde Os Fracos Não tem Vez" e mais recente "Queime Depois de Ler", no cinema atualmente estão com o filme: "Bravura Indômita", quero muito ver também, falou nos irmãos Coen, estou sempre lá!
Mas retornando a minha dica da semana,
"O Grande Lebowski" com ator Jeff Bridges, que gosto muito dele, do tom que emprime em suas atuações e o seu carisma, além dos outros 2 atores que são ótimos e que sempre encontramos nos filmes dos Coen: Jonh Tarturo como Jesus, hilário, caracato e Steve Buscemi, também ótimo e sempre com uma cara de dó. Além dá ótima Juliene Moore e Jonh Godman, como melhor amigo, cenas impagáveis.
Junte tudo isto com uma ótima trilha anos 70, humor ácido dos irmãos Coen e uma narrativa que conta a história do personagen principal e suas peripécias de um verdadeiro vagabundo.

A outra dica, é um drama bem antigo, de 1974, do diretor alemão Werner Herzog, "O Enigma de Kaspar Hauser", história que narra o surgimento de uma homem após ficar até sua maturidade preso num calabouço em 1820, é solto a sorte, e a partir dai, passa por todo o processo de educação, de desde de ficar em pé, comer, falar, escrever e seus questionamentos para comprender o homem, a igreja e a ciência.

Por último o filme em cartaz no Brasil, "Biutiful" do diretor colombiano, Alejandro Inarratû, o mesmo de "Amores Brutos", "Babel" e "21 Gramas", traz mais um drama, como um soco no estomagô, sobre os problemas dos imigrantes na Europa, com o ator Havier Barden, ótimo no papel de um pai com cancêr terminal, que luta através de trabalhos escusos para criação de seus filhos, que ao mesmo tempo que server como um explorador, também senti -se culpado e tenta ajudar os explorados de todo um sistema capitalisma injusto, "Biutiful", só no nome, pois fala dos excluídos, exploração, angústias, pobreza, perdas e entre outros problemas da nossa sociedade.