terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um Givenchy Atemporal - Outono Inverno 2011




Como este blog, não tem nunhum compromisso com o tempo, pelo contrário está sempre um tempo depois, atras, as vezes umas espiadas rápidas pelo futuro e acompanhando o agora, mas sempre de olho na história, no que já foi, no eterno, no clássico, no atemporal.
E sendo assim, só agora, comento a coleção Outono- Inverno da Givenchy, quando vi, ano passado realmente me chamou a atenção, pois era bélissimo, delicado, sofisticado e claro muito longe da minha realidade, o supra sumo da alta costura Parisiense.

Na época passou e não registrei em post, mas ficou na memória e assim que vi esta semana a cantora que nem conheço no post da Julia Petit http://juliapetit.com.br/category/home/ na entraga do Grammy 2011 com este vestido lindíssimo, salvei, para pesquisar melhor sobre a então coleção de Outono - Inverno 2011, desenvolvida pelo estilista atual da marca, Ricardo Tisci. A coleção foi lançada em julho do ano passado, para um grupo extremamente seleto num salão de arquitetura renascentista, sem desfile mas como um ShowRoom, sofisticadíssimos, todas as modelos paradas e enfileiradas com vestidos de rendas, penas de ganso, couro, tudo nos tons crus, ou nude, como sugere a palavra da moda, além dos tons em champagne, fios dourados nos bordados e somente um vestido em preto, vestidos acompanhando a silhueta feminina, com inspirações em Frida Khalo, confesso que a primeira vista não reconheci a inspiração, achei mas japônicos os ornamentos, com dobraduras, mas bélissimos e improssionantes do mesmo jeito.
E agora, esta semana no Grammy a cantora resgata, decidiamente, é o vestido que no Rio de Janeiro, no calor que estamos, não imagino, qual o momento poderia ser apropriado, pois ele precisaria de um evento elegantíssimo a sua altura, mas que seria o sonho de muitas mulheres em vestir um Givenchy, isso sem sombra de dúvida.

Cadeira Panton - Entre O Ensaio e O Ferro Velho

Vi este ensaio fotográfico num site que sempre visito http://www.designboom.com/eng/ e já tem bastante tempo este ensaio, mas sempre gostei de rever esta foto, esta arte com título de Dragon, faz uma referência ao Dragão e utiliza-se do formato S, da clássica cadeira Panton, idealizada pelo desinger dinamarques Verner Panton em 1957 e industrializada em série a partir de 1967, em plástico.
Existe uma cadeira desta, num ferro velho enorme em Inhaúma, que conheci fazendo o trabalho do Presépio "O Auto da Feira", que reaproveitamos muitos materias para construção do cenário e o local foi o ideal.
E a deste ferro velho, é a cadeira Panton, a original da série da década de 60, toda gasta pelo tempo e pela sua história, que a dona, não se desfaz de jeito algum, ela disse - "Que já me ofereceram até R$ 500,00 por ela", mas ela ainda completa: " Não sou boba nem nada e sei o quanto ela realmente vale" e Mônica, tem razão uma Panton da época, pode valer muito, pois a história do designer moderno da década de 50/60 passam por estas cadeiras e a dela ainda é a clássica branca.