domingo, 15 de abril de 2012

Meia Noite Em Paris - O filme



O filme em questão, Meia Noite Em Paris de Woody Allen, já assisti ha umas semanas mas só agora venho postar minha impressão, muito devido ao momento que estou passando, voltei as salas de aula estudando na Uni -Rio em dois cursos lindos, o primeiro curso livre de Teatro do Oprimido, com suas as técnicas e filosofias  desenvolvidas pelo diretor, dramaturgo, escritor Augusto Boal e outro o curso, é de mestrado da mesma universidade: "O Antropofagismo Nas Artes Cênicas", ainda como aluna ouvinte especial do mestrado mas espero em breve realmente fazer parte como mestranda.

Voltando ao filme, em determinado momento uma colega da turma do mestrado citou o filme como referencia a eterna insatisfação do ser humano e  a busca em algo que já passou, sua a infância, um momento da vida, o retorno ao uma determinada época sempre melhor do que a que vivemos e citando ao movimento do Romantismo, com suas características no escapismo, na busca pelo passado, seu saudosismo e claro me identifiquei e lembrei na mesma hora das impressões que o filme provocou em mim, como uma romântica que sou, o que tem haver com o Antropofagismo? Agora não lembro mais e assim como numa conversa, um pensamento vai levando ao outro.

E este filme de Woody Allen fala de tudo isto através da arte, o personagem principal é um roterista de Hollywood mas tudo que ele quer é ser um escritor e encontrar sua arte e com isto recorre ao passado, a década de 20, a época de ouro que ele considera que foi a melhor para arte, com os movimentos artísticos efervescendo em plena Paris. E assim seu personagem todas as noites, a meia noite em ponto através de um passeio de carro encontra os grandes artistas que movimentaram e criaram novos olhares sobre a arte, tais como o Luis Bunuel, Salvador Dalí, Picasso, Ernest Hemingway, F. Scott  Fitzgerald  e entre outros. Claro assim como no filme, no final descobrimos que o melhor é viver o nosso tempo e encontrar a satisfação no presente que é o que sempre teremos a possibilidade de viver