domingo, 23 de novembro de 2008

Entre Cravos, Fogos e Rosas que Colhemos Pelo Caminho


Ainda falando de dança, eu sempre quis registrar nesse Blog a minha paixão pela coreógrafa e bailarina alemã Pina Bausch.
Há 12 anos atrás, quando eu tinha 18 anos,tive a oportunidade de conhecê-la através do curso de teatro que então eu fazia na "Casa de Cultura Laura Alvin", em Ipanema, com os meus queridos e grandes professores de teatro, Daniel Hertz e Susanna kruguer. Com eles aprendi a função do teatro, o papel do ator e, o principal, o prazer de se contar uma história. E Pina Bausch sabe como poucos contar histórias através do corpo, de uma maneira única, criando um estilo, uma marca reconhecida e reverenciada no mundo inteiro pelo seu Ballet-Teatro.
E foi em setembro de 1997, por intermédio dos meus professores, que tive a oportunidade de assistir a então desconhecida para mim, uma jovem recém feitos 18 anos e que nunca tinha ouvido sequer falar em Pina Bausch, no espetáculo apresentado no Teatro Municipal do Rio de Janeiro. Chamava-se "Cravos", "Nelken" no original. À partir deste dia fiquei completamente apaixonada por seu trabalho e sabendo exatamente que queria a arte. Seu estilo, seu bom gosto, estética, exatidão e sensibilidade absurda. "Cravos" ficou um marco na minha vida, memória e sonhos, que, anos depois, em outubro de 2003, mais uma vez sem acreditar que estava acontecendo, eu a revia em seu próprio teatro, na sua cidade natal, Wulppertal na Alemanhã, o espetáculo "Masurca Fogo". Era outono e já estava bastante frio. E lá iámos nós, do sul da Baviéra, Munique até Wulppertal, Nordeste da Alemanhã. Viajamos um dia inteiro só para assistí-la, eu e meu ex-namorado, que convenci de ir e que não a conhecia, apesar de ser alemão, e que acho que ficou grato pelo convite de viajar um dia inteiro só para assistir esta dama do Teatro e da Dança.
Meu muito obrigada à Pina Bausch por me presentear pela sua Arte que sempre me emocina e me tira sempre o fôlego. "Cravos" e "Masurca Fogo" sempre estarão na minha vida através da arte e do amor que representou para mim.

Na Noite de Ontem Vi a Historá da Dança Passar Por Mim

Ontem ao assistir o espetáculo no qual participei com a criaçâo do figurino da peça "Todo Mundo é Mundo" da Companhia Apluso no cais do Porto do Rio, tive o grande privelégio de viver um momento lindo do teatro Brasileiro, para quem sabe a importânçia que tem a grande coreográfa, bailarina e educadora Angel Vianna para o nosso País e cidade do Rio de Janeiro, no qual mora e reside com sua Faculdade e Escola de Dança e Formaçâo Angel Vianna. Foi de muita emoçâo a todos que estavam na platéia na noite de ontem. No fim do espetáculo a coreógrafa Angel Vianna, nos agraciou com sua emoçâo e em poucas palavras nos deixou com os olhos cheios de lágrimas ao somente assistir aquela sennhora e ver nela a história da dança no Brasil, grande pesquisadora e educadora do moviemento que sempre buscou associar o ballet ao teatro ou melhor o corpo do bailarino com o a do ator. Angel Vianna me fez pensar imediatamente na mesma emoçâo que seria ter também a coreográfa e bailarina alemã Pina bausch, pois para mim as duas estão para incassável pesquisa da dança e teatro com mesma paixão e importãçia. E nâo queria de deixar de falar também de Pina Bausch, pois foi nela que se iniciou dentro de mim esta visão do teatro e dança juntos de maneira tão pefeita e harmoniosa. E dizer o meu muito obrigada à estas duas Senhoras da dança por nos presentear sempre com tanta emoção.