quinta-feira, 28 de maio de 2009

Londres em Laranjeiras







Hoje as 9:15hs da manhã, ao sair de casa, me deparo no elevador com um vizinho super estiloso e ousado que exibia um tom excêntrico as suas vestimentas com seus vários pendurucálios de dente de marfim misturado a um visual punk, todo preto, com quebra num tenis coloridaço, uma barbicha azul royal e uma jaqueta bolsa que me chamou, muito a atenção. Não conseguia desgrudar o olho da bolsa jaqueta do vizinho.
E sem muito pudor, pedi para fotografá-lo e posta-lo aqui, ele, menos pudor ainda deixou fotografar com maior desenvoltura e correu para para o trabalho.

quarta-feira, 27 de maio de 2009

Singles - Vida de Solteiro - O Filme


Quando me dei conta que meu proximo post seria sobre um ícone cinematográfico do universo jovem, não tinha ideia que era de um filme que vai de encontro aos meus desencontros: "Single - Vida de Soleiro" direção de Cameron Crowe, Freud explica.

"A vida amigo, é a arte dos encontros embora haja tantos desencontros pela vida"- Vinícuis de Moraes.

Fui de Bossa Nova ao Grunge, pois é sobre o movimento grunge e ao filme que gostaria de ressaltar, com os atores Bridget Fonda e Matt Dilon, no papel do casal descolado e moderno. Eles eram o modelo de sonho que gostaria de viver. Ainda estou em busca mas ainda não apareceu o principe grunge do filme. Continuo sonhando

Voltando ao filme, era inicio dos anos 90, Seattle, Estados Unidos, as bandas de Rock bombando: Pearl Jam, Alice in Chains, Smaching Pumpkins, Suede, Nirvana, Faith no More, Soundgarden, entre outros que o tempo já esqueceu.

Eu, era uma adolescente de 12 ,13 e 14 anos , carioca da Barra da Tijuca, mais precisamente do Recreio dos Bandeirantes, que chegava seca da escola pela MTV, que passava no extinto canal 13 que seria ou ja era a Record, saudades!

Ligava o videocassete e esperava os video clips mais legais, mais modernos os mais top dos top anunciado por Astrid Fontenelle no "Top 10" as 18:00hs diariamente e Zeca Camargo no "Drops MTV" tudo isso para gravar e assistir varias vezes e viajar no estilo dos artistas e tudo era um máximo, aqueles videos clips, no mesmo tempo que dividia a atenção com as revistas "Capricho" e "Querida"para fazer teste: "Se ele gosta de mim" "Se nosso signo Combina" ou ver os gatinhos da TV e Cinema.
Assitia todos os clips e sempre tentava, dentro do possível, estar antenada com o visu estrangeiro moderninho e claro que "Singles" o filme, foi marcante em toda a nossa geração anos 90.
Reproduzia as falas de Bridget Fonda e Matt Dilon, com as amigas aspirantes a alunas de teatro, eram tardes e tardes nos bancos de praça do condomínio, lembrando, reproduzindo, sonhando em viver um pouco da aquela atsmofera Grunge, Seattle.
Ter um visu, um estilo de "Janet, a personagem de Brigett Fonda, super 90, mas atual, aquele chapeuzinho com as "Boots"estilo militar ,sua jaqueta de couro, tamanho, tipo do namorado e os vestidinhos com meias calças que foi febre.
Como eu queria ser "Janet", linda, magra, estilosa, moderna e apaixonada por "Cliff" personagem de Matt Dilon, que a enrrola o fime todo com um papo de "relacinamento aberto".
Ainda não deu para ser muitas coisas que "Janet" ou melhor , Briget Fonda, que era uma das minhas atrizes musas do cinema, junto com a minha musa mor dos anos 90, Winona Ryder e a ruiva dos anos 80, MollyRingwald, elas fizeram acreditar sempre que um dia, eu vou ia chegar neste lugar: moderna, estilosa, independente e claro linda.
Se muito, tentando ser sempre atual, moderna e antenada, no mais, continuo na luta pelos outros predicados. Se de ser independente rolar, vai ser lindo. Até o "principe encantado" vem mais sereno, menos afobado, não sendo o símbolo das solucão de todos meus problemas, é muito peso para o cara, ninguém aguenta.
Por enquanto vou levando a minha vida aos 30 anos, agora moradora de Laranjeiras, aspirante a figurinista e sonhando em ser artisa plástica.
Uma coisa no filme cumpro super bem, o papel com as dificuldades dos primeiros anos da juvendude e as crises com a carreira, só que já nao sou mais a "gatinha de vinte poucos" já sou uma "Balzac" de 30.
Como mudar o roteiro deste filme? Vou assistir o filme de novo para ver se tenho idieas, se não pelo menos mato saudades dos tempos de outrora. Este Blog anda tão saudosista.

segunda-feira, 25 de maio de 2009

Para onde As Personagens nos Levam


Ainda não vi o novo filme do diretor austríaco Michael Haneke que acabou de ganhar o Palma de Ouro no Festival de Cannes, é claro! Mas assim que chegar ao Brasil vou procurar ver, pois vi o anterior que é maravilhoso , "A Professora de Piano", altamente Rodriguiano, com a francesa Isabelle Huppert que ganhou o prêmio de melhor atriz em Cannes em 2001 por este trabalho. E agora a atriz foi presidente do juri no qual o diretor ganhou pelo o melhor filme "A Fita Branca" que trata sobre a reflexão da juventude e sua baixa resistencia a uma Europa as vésperas da Primeira Guerra Mundial. Legal as coêncidencias da premiação, enquanto isso é uma boa ver ou rever a "Professora de Piano" um drama de uma professora de 40 anos com seu aluno de piano, uma imersão ao universo desta mulher conturbada que guarda mil segredos. No mais se surprenda para onde esta personagem te leva.
Os outros premiados do Festival de Cannes 2009:
Grande prêmio do Juri: "Un Prophète" de jacques Audiard
Premio do Juri: "Thirst"
Premio Especial: Alain Resnais, pelo conjunto da obra
Diretor: Brillante Mendoza "kinatay"
Atriz: Charlotte Gainsbourg
Ator: Christoph Waltz
Roteiro: "Spring Fever"
Grande Premio: "Adieu Gary"

quinta-feira, 14 de maio de 2009

"O Céu Que Nos protege" Da Cabeça Aos Pés








O filme "O Céu Que Nos Protege" ou "The Sheltering Sky" direção de Bernado Bertolucci de 1990 com John Malkovich e com uma atriz dos anos 80 e na virada dos 90 a atriz Debra Winger, que para mim soube interepretar toda angustia, existencialismo da personagem, perdiada no meio daquele deserto belissimo do Saara formando um triangulo amoroso com o marido e mais um amigo, companheiro de viagem.
Uma das questões do filme é encontrado numa das frases ditas e decisivas na historia pela personagem de Debra Winger: " era de que eles não eram turista mas sim viajantes", que poderiam voltar ou não dessas descobertas e transformações que sofreriam devido ao acaso, ao desconhecido de uma cultura completamente diferente das que os personagens deixavam para traz , uma Nova York dos anos vinte no qual o filme é ambientado. Todo esse enrredo, universo e lindas tomadas do filme, impreguinaram na minha retina e memória cinematográfica inaugurando os primeiros filmes de quando passo a tomar consciencia do cinema na minha vida, nos meus pensamentos, nas minhas emoções. E tudo aquilo que o cinema veio representar para mim, a experiencia da fantasia na máxima do sensorial que ele provoca em mim. Foi tão arrebatador este contato com o filme de Bernado Bertolucci que levei anos da minha adolescência fazendo alusão como este, sendo o melhor filme da minha vida até então com apenas 11,12 anos. Já era anunciação da mulher e dos anseios que teria em relação a vida, ao gosto pelo cinema e ao tipo de cinema que me impressionaria.
Cheguei por muitas veses querer viver a clássica cena no topo de uma montanha no Deserto naquele por do sol, passei a vida esperando por essa experiencia que John Malkovich e Debra Winger vivenciam no filme. Talvez realmente nunca o faça no deserto do Saara e com toda aquela atmosfera dos anos 20, mas espero em Deus, em vida, em energia que me permita ver, tocar, sentir, o cheiro do Oriente, da India, da África. Tomar um trem como no filme, viajar a todos aqueles lugares pelo qual o casal passeia pela história.
De toda a importançia que este filme me provocou durante anos, até que eu pudesse aprimorar o gosto cinematográfico e desce início a uma busca e pesquisa infidável pelo cinema e que nunca mais parou. E tudo isso, devo ao filme "O Céu Que Nos Protege".
Além de toda esta emoção ainda gostaria de ressaltar o figurino e a um detalhe de moda, o figurinista veste estes personagens reproduzindo bem a época no estilo dos anos vinte com estilo safari da década, com tons crus para um deserto, muito algodão, listras e um sapato, que é a minha paixão:
A sapatilha de corda, o sapato modelo "Anabela" de lona com salto de corda. É tão natural, simples, poético, que remete a uma época, uma praia, um movimento leve e sem perder a sofisticação e a elegância e que permite ir de manhã até o fim da noite. Considero o sapato de corda uma ode ao mais natural que possamos vestir o caminhas dos pés.

quarta-feira, 13 de maio de 2009

Meu Casaquinho Plusch Que Não Possuo

Todo o inverninho carioca eu busco ter uma aquisição consumista, como um novo casaquinho, seja de moleton, seja de tricô ou seja de outro tecido. E este ano adoraria ter um casaquinho de Plusch azul turquesa da Hering de Piquet, só que não acho mais em lugar nenhum no tamanho M, o que levou uma amante de moda moderada ao desconsolo, pois o P ficou pequeno demais e o G ficou largo demais!

Parece bem fútil, com coisas muito mais importantes a se pensar, porém estou no momento assunto de mulher, cor de unha cereja, calça saruel, última dieta e claro o casaquinho Plusch da Hering que já vi que este inverno vou dançar sem um novo look friozinho.

A foto do casaco está no google para os curiosos, ou melhor, para as curiosas! Pois no site da Hering é impossivel, além de deixar muito a desejar, apesar de ter uma linha ótima de roupas esportivas e confortáveis com estilo o site ainda é bem tosquinho e lento e ainda por cima com um musiquinha de boite chatiiinha e cafoninha, definitivamente não combina com o meu casaquinho que não possuo da Hering.

terça-feira, 12 de maio de 2009

Marcel Duchamp entre os Muros da Cidade



Com o ano da França no Brasil, há várias exposições ocorrendo pela cidade e uma delas é bem nos muros da cidade, na Avenida Franklin Roosevelt no centro do Rio ao lado da Masoin de France que é também o Consulado da França no Rio, tudo no mesmo prédio.
Com uma instalação grafite em homenagem ao famoso artista plástico do início do século passado Marcel Duchamp que revolucionou o conceito do que é arte que até então antes nunca descutido em plena Paris da década de 30, Duchamp escandalisou com seu emblemático Mictório invertido e assinado com iniciais e chamando de arte, inaugurando o "readymade", arte pronta no qual o material feito não é o mais importante e sim o que ele representava, qual o pensamento, as questões que traziam na sua simbologia.
Outro trabalho também famoso do artista foi a escultura que era um utensílio de garrafas que dialogava a partir destes códigos com a anti-arte, com a questão o que é arte, o que vem primeiro, a idéia ou material construido?
Essas e outras inúmeras questões e reflexões que o artista e filósofo das formas trouxe rompendo com todas as convensões artísticas.
Ao cariocas que circulam pelo centro do Rio não deixem de passar com os olhares mais atentos a esse trabalho que nos faz relembrar um dos artista mais modernos que pode existir.Pois todas as instalações, pinturas, esculturas, videos, fotografias, filmes, performances, devem muito a Marcel Duchamp que possibilitou que toda a manifestação seja qualificada como arte desde que tenha intensão, experimentação de questionar a si e a arte que nos rodeia. Acho um erro parar por aqui o texto pois falar deste grande homem é necessário muitas linhas mas deixo para os próximos posters as minhas relexões e homenagens nos muros do Blog.

segunda-feira, 11 de maio de 2009

OsGemeos entre Peixes, Bandeiras e Carinhas Amarelas



Esses são os últimos dias dos cariocas de ver a exposição "Vertigem" dos artistas grafiteiros Gustavo e Otávio Pandolfo "OsGemeos" no segundo andar do Centro Cultural Banco do Brasil no centro do Rio de Janeiro até 17 de maio. Como diz no título é uma "Vertigem", uma viagem ao universo lúdico, onírico e popular que os artistas trazem nas suas pinturas além da marca reconhecida em todo o mundo, as carinhas amarelas grafitadas por todos cantos, cidades, metros, prédios e outras edificações, carinhas empambadas que remetem muito ao povo brasileiro, o pardo, essa cor indefinida, oras marrom, oras amarelo, além das bandeirinhas e peixes confecionados com materiais coloridos e brilhantes. Como disse uma amiga, a exposição foi uma amosta grátis, pois os trabalhos são inúmeros e deixa um gostinho de quero mais. Eles ainda além de grafiteiros, tem um estilo meio cenógrafos, pois possibilitam vivenciar uma casa com todo o seu realismo na sua reprodução, com objeto sensorial e aparelhos musicais. Da vontade de continuar andando pela exposição e quando ver já foi, de tão mágico ao te transportar para um tempo dos personagens. Um tempo entre os peixes, bandeiras e carinhas amarelas.
Vale a pena conferir o vídeo no youtube bem no clima do universo das pinturas.