terça-feira, 28 de julho de 2009

François Truffaut E Seu "Fahrenheit 451"

Só neste fim de semana reparei uma lacuna na minha cultura cinematográfica, assisti pela primeira vez o filme "Fahrenheit 451" de François Truffaut, de 1966, uma adptação do romance de Ray Bradbury sobre a probição dos livros e escritos acusados de provocar a infelicidade e improdutividade na sociedade, num cenário de um futuro hipotético com um regime totalitário.
Existe uma frase no incio do filme, que gosto muito, um chefe do Corpo de Bombeiro ao bombeiro que acaba de incediar os livros, que nela está todo um pensamento de opressão:
"- O que gosta de fazer nos fins de semanas? - Gosto de cortar a grama,
E se for proibido cortar a grama? - Assistirei ela crescer no jardim"
Que questões filosóficas do livro o diretor nos proporciona ao ter feito com um requinte de plasticidade e bom gosto; e o figurino dos bombeiros é ótimo, um visual dark, meio Playmobil os capacetes pretos de vinil, e a túnica branca atoalhada no momento de incendiar os livros, lembra uma túnica religiosa, um tom de inquisição, caça as bruxas, kukusclan.
Que maravilha o filme!!!! Indico a todos que estão com a mesma lacuna cinematográfica, correr nas locadoras e preenche-las.