sábado, 26 de fevereiro de 2011

John Galliano e seu "Crash" anti-semita e racista



O estilista da marca  Christian Dior, John Galliano, apareceu nesta semana em todos os blogs, sites de notícias e páginas policias, devido a um grave inidente, o acusando de anti-semita e racista. O fato, ocorreu nesta semana num café em Paris, enquanto o estilista tomava "todas" e para lá de Bagdá, abordou um casal da mesa ao lado e rolou um bate boca e ofensas as origens dos casal: "sua judia... seu asiático..", em fim foram parar todos na delegacia, os advogados de Galliano, alegam uma coisa, os do casal, alegam outra, mas é uma pena, ver este grande talento da moda envolvido num caso de racismo. Lamento muito, já que o próprio John Galliano, com ceteza lá nos seus primordios anos, também deve ter sofrido algum tipo de discriminação por ser homessexual.
Este fato ocorrido, me lembrou imediatamente, o filme americano, "Crash - No Limite", de 2004 e vencedor do Oscar de melhor filme entre outros prêmios, no qual todos os personagens entram em colisão física ou moral e sofrem algum tipo de discriminação ou violência evidenciando a intolerância racial na cidade de Los Angeles, que poderia ser em qualquer lugar. Assim como no filme, a menssagen conclui-se, que todos queremos no final, é um toque, um carinho, aquele esbarrão que as vezes no ônibus, na rua ou no vagão do trem, que oras nos agridem, oras, nos soam como um carinho repentino por um estranho e que ao entrar em contato, tudo torna-se desastroso, devido a intolerância as diferenças raciais e sociais.
Voltando ao estilista da Christian DiorJohn Galliano,  realmente espero que tudo seja escalarecido, pois em retaliação ao fato, a marca Dior, em comunicado a imprenssa, afastou o estilista e disse: "a  Dior,  é completamente contra a qualquer tipo de discriminação", a marca, rapidamente, tomou a posição de defender sua imagem.  A John Galliano, resta esclarecimentos, mas imaginar, que o estilista que mudou a cara da Dior,  nestes últimos vinte e poucos anos, deixará  a maison, será uma pena, mas os rumores, dizem: "que foi a desculpa que a a marca precisava para afasta-lo, pois a fama de difícil, já vem de tempos" e esta foi a situação mais que oportuna.
Apesar de tudo, continuarei fã de seus trabalhos, mas claro, lamentando muitíssimo pelo fato, pois saber que um dos meus preferidos estilistas com a sua carga dramática  estará marcado por este fato é muito desagradável. Para  John Galliano, é  preciso seguir com o que faz de melhor, os verdadeiros desfiles/teatros e figurinos grandiosos, que chamamos, de moda e buscar definitivamente se afastar de seu "crash", anti-semita e racista que o colidiu para sua intolerância.

sexta-feira, 18 de fevereiro de 2011

De "Banal" só o nome da peça



Ontem a noite, fui com os amigos ao Sesc - Copacaba no Rio de Janeiro, assistir o novo trabalho da  escritora e diretora Alessandra Colassanti, e é uma ótima pedida para refletir com muito humor ácido todas as questões da contemporâneadade, "a violência como estética ",  frase repetida muitas vezes na peça pelo atores  João Velho, Fabrício Belssof , Fernanda Félix, Carol  Portes e Thiarê Maia, destaque para o trabalho dos dois atores e da atriz Carol Portes, que está ótima com uma das "guerrilheras urbanas".
Com um cenário minimalista, todo branco, com três televisores e uma tela de projeção ao fundo que vai projetando fotos da vida dos atores que servem como ilustração para as situações vividas pelos personagens. Ainda falando do cenário, que faz alusão ao cubo branco, marco na arte moderna do movimento costrutivista russo, do início do século passado e que tembém  já falava do vazio, questões, da nossa modernidade.
"Banal", vai abordar  exatamente este vazio nunca é preenchido do "cubo branco", na velocidade das projeções e enxurradas de imagens e informações que consumimos a cada minuto e que no final, tudo
torna-se obviamente Banal, com humor ácido e figurinos clássicos, com ternos e vestidos com silhueta anos 40, saltos e maquiagens como se estivessem no inicio do século passado e todos trajando mochilas de camping no qual carregam todos os elementos cênicos que vão dando vida as situações construidas na peça.
Há muito tempo não assistia um espetáculo que me causava tantos risos e reflexões da nossa sociedade com tanta precisão e inteligência! Vale a pena muito assistir!
Sesc Copacabana - RJ
Quinta as 20:00hs
Sexta a  Domingo as 21:00hs até 27 de fevereiro. Corram!

quarta-feira, 16 de fevereiro de 2011

Cisne Negro - Como o figurino foi criado



E para encerrar o assunto, sobre o filme "Cisne Negro", aqui no blog, tem este vídeo sobre todo o processo de pesquisas e confecção de figurinos com as estilistas da marca Rodarte, muito legal poder ver como foi o processo.

Tentativa em vão de falar daquilo que já foi dito

Será uma tentativa em vão tentar ser original ao falar do filme "Cisne Negro", depois de tantos comentários, críticas, posts e matérias, mas, tentarei deixar aqui a minha impressão, se é que é possível, após ser bombardeada de tantos os que amaram como os que nao gostaram tanto, mas uma coisa todos concordamos, é inevitável ficar indiferente a nova obra do diretor Darren Aronofsky, de "Réquim Para Um Sonho", que amei e do "Lutador", que já tinha ganho prêmios em vários festivais e o Leão de Ouro em Veneza. Em "Cisne Negro", definitivamente, ele se consagrará como um clássico filme da década, como um ótimo filme de terror psicológico e um ótimo suspense. Filme este, que nos deixa tensa o tempo todo e embarcamos na loucura da personagem principal, Nina, feita pela atriz, Natalie Portman, que está maravilhosa no papel de uma bailarina, e que com certeza dito por todos, deve ganhar o Oscar de melhor atriz este ano.
O filme narra a história de Nina, que sonha em ser a primeira bailarina do corpo de ballet da Companhia de NY e que no desenrrolar do filme a personagem começa confundir realidade e fantasia e viver realmente a história do "Cisne Negro", se transformando nele e levando até as últimas consequências para defender o papel.
Na vida real já vimos isto acontecer com muitos atores e profissionais da arte, uma fronteira sempre tênua e perigosa, entre a relidade e a fantasia.
Sobre o figurino, o que me encantou imediatamente, é o momento da dança do "Cisne Negro", no qual a personagem, transforma-se no próprio Cisne, todo em asas, lindo o figurino, me lembrou muito nossas técnicas de carnaval, com os braços de asa, ficou lindo e com toda a delicadeza e sofisticação das irmãs estilistas da marca Rodarte, que desenvolveram o figurino todo inspirado nos bichos, pesquisando os cisnes, os tratamentos para chuchus ficarem ainda, além de belos funcionais, dizem elas numa entrevista, sobre o processo de pesquisa, entrevista esta que ser visto no you tube. Muito bom!

A Beleza das Egípcias No Meio da Luta

Sempre achei de uma beleza as mulheres indianas, egípcias, isralenses, turkas, argelinas, em fim, todas as mulheres do Oriente Médio, entre seus sairongs, burkas, chales, lenços e entres outras formas de qualquer tecidos amarrado ao corpo de toda estas culturas, um dia escreverei específicamente, uma moda de cada lugar, ta aí, uma ótima idéia.
E com todas estas manifestações que ocoreram no Egito que culminaram na queda de uma ditadura de 30 anos do presidente Mubarak, no meio da luta, fotografaram a expressão desta manifestante e que encontrei esta foto na internet. Acho super marcante, a maneira que pintam os olhos, o modo de usar o lenço e além de ser muito bonita. E que orgulho saber que este movimento tem origens embrionárias nas mulheres, que máximo!

terça-feira, 15 de fevereiro de 2011

Um Givenchy Atemporal - Outono Inverno 2011




Como este blog, não tem nunhum compromisso com o tempo, pelo contrário está sempre um tempo depois, atras, as vezes umas espiadas rápidas pelo futuro e acompanhando o agora, mas sempre de olho na história, no que já foi, no eterno, no clássico, no atemporal.
E sendo assim, só agora, comento a coleção Outono- Inverno da Givenchy, quando vi, ano passado realmente me chamou a atenção, pois era bélissimo, delicado, sofisticado e claro muito longe da minha realidade, o supra sumo da alta costura Parisiense.

Na época passou e não registrei em post, mas ficou na memória e assim que vi esta semana a cantora que nem conheço no post da Julia Petit http://juliapetit.com.br/category/home/ na entraga do Grammy 2011 com este vestido lindíssimo, salvei, para pesquisar melhor sobre a então coleção de Outono - Inverno 2011, desenvolvida pelo estilista atual da marca, Ricardo Tisci. A coleção foi lançada em julho do ano passado, para um grupo extremamente seleto num salão de arquitetura renascentista, sem desfile mas como um ShowRoom, sofisticadíssimos, todas as modelos paradas e enfileiradas com vestidos de rendas, penas de ganso, couro, tudo nos tons crus, ou nude, como sugere a palavra da moda, além dos tons em champagne, fios dourados nos bordados e somente um vestido em preto, vestidos acompanhando a silhueta feminina, com inspirações em Frida Khalo, confesso que a primeira vista não reconheci a inspiração, achei mas japônicos os ornamentos, com dobraduras, mas bélissimos e improssionantes do mesmo jeito.
E agora, esta semana no Grammy a cantora resgata, decidiamente, é o vestido que no Rio de Janeiro, no calor que estamos, não imagino, qual o momento poderia ser apropriado, pois ele precisaria de um evento elegantíssimo a sua altura, mas que seria o sonho de muitas mulheres em vestir um Givenchy, isso sem sombra de dúvida.

Cadeira Panton - Entre O Ensaio e O Ferro Velho

Vi este ensaio fotográfico num site que sempre visito http://www.designboom.com/eng/ e já tem bastante tempo este ensaio, mas sempre gostei de rever esta foto, esta arte com título de Dragon, faz uma referência ao Dragão e utiliza-se do formato S, da clássica cadeira Panton, idealizada pelo desinger dinamarques Verner Panton em 1957 e industrializada em série a partir de 1967, em plástico.
Existe uma cadeira desta, num ferro velho enorme em Inhaúma, que conheci fazendo o trabalho do Presépio "O Auto da Feira", que reaproveitamos muitos materias para construção do cenário e o local foi o ideal.
E a deste ferro velho, é a cadeira Panton, a original da série da década de 60, toda gasta pelo tempo e pela sua história, que a dona, não se desfaz de jeito algum, ela disse - "Que já me ofereceram até R$ 500,00 por ela", mas ela ainda completa: " Não sou boba nem nada e sei o quanto ela realmente vale" e Mônica, tem razão uma Panton da época, pode valer muito, pois a história do designer moderno da década de 50/60 passam por estas cadeiras e a dela ainda é a clássica branca.

segunda-feira, 14 de fevereiro de 2011

Pantalonas Para Outono - Inverno 2011


E para fechar esta segunda -feira, como já disse no post abaixo, ainda tomada pelos ventos dos anos 70, na música e como sempre na moda, que vai e volta, o que estará de volta, são as elegantes e estilosas, calças Pantalonas, sempre com algum detalhe aqui, outro lá, para trazer um toque atual para as noites mais frescas de verão, se é que é possível, pois estar insuportável.

As Pantalonas, serão a pedida certa, deste outono-inverno 2011, como uma tendência forte de fora, veja alguns looks.

E se tiver uma, guarde com carinho, se for jeans melhor ainda nunca sai de moda, se for de cor, só dar uma tinturada no tom da moda ou caso esteja desbotada, estone de uma vez para dar um ar de surradinha com estilo.
Fica a dica!

The Big Lebowski - Gutterballs



Ainda tomada pelas imagens do filme "Ogrande Lebowski", com seu humor ácido e sua trilha maravilhosa. Hoje, fico com esta música, para ilustrar esta segunda-feira, quente de verão do Rio de Janeiro e me transportar para algum momento da década de 70, entre ondas, ventos nos cabelos, pantalonas, batas e bikinis de crochês!

Dicas de Cinema Para Telinha e Para Telona




Entre longas e curtas pausas do Blog, retorno com novidades do cinema, umas bem antigas e outra recém lançado no circuito nacional.
As primeiras dicas de filmes são para ver ou rever em casa: "O Grande Lebowski" dos irmãos Coen, de 1998, que tem uma filmografia que gosto muito, os mesmos diretores de "Fargo", "Onde Os Fracos Não tem Vez" e mais recente "Queime Depois de Ler", no cinema atualmente estão com o filme: "Bravura Indômita", quero muito ver também, falou nos irmãos Coen, estou sempre lá!
Mas retornando a minha dica da semana,
"O Grande Lebowski" com ator Jeff Bridges, que gosto muito dele, do tom que emprime em suas atuações e o seu carisma, além dos outros 2 atores que são ótimos e que sempre encontramos nos filmes dos Coen: Jonh Tarturo como Jesus, hilário, caracato e Steve Buscemi, também ótimo e sempre com uma cara de dó. Além dá ótima Juliene Moore e Jonh Godman, como melhor amigo, cenas impagáveis.
Junte tudo isto com uma ótima trilha anos 70, humor ácido dos irmãos Coen e uma narrativa que conta a história do personagen principal e suas peripécias de um verdadeiro vagabundo.

A outra dica, é um drama bem antigo, de 1974, do diretor alemão Werner Herzog, "O Enigma de Kaspar Hauser", história que narra o surgimento de uma homem após ficar até sua maturidade preso num calabouço em 1820, é solto a sorte, e a partir dai, passa por todo o processo de educação, de desde de ficar em pé, comer, falar, escrever e seus questionamentos para comprender o homem, a igreja e a ciência.

Por último o filme em cartaz no Brasil, "Biutiful" do diretor colombiano, Alejandro Inarratû, o mesmo de "Amores Brutos", "Babel" e "21 Gramas", traz mais um drama, como um soco no estomagô, sobre os problemas dos imigrantes na Europa, com o ator Havier Barden, ótimo no papel de um pai com cancêr terminal, que luta através de trabalhos escusos para criação de seus filhos, que ao mesmo tempo que server como um explorador, também senti -se culpado e tenta ajudar os explorados de todo um sistema capitalisma injusto, "Biutiful", só no nome, pois fala dos excluídos, exploração, angústias, pobreza, perdas e entre outros problemas da nossa sociedade.