terça-feira, 10 de maio de 2011

Pina - tanzt, tanzt sonst sind wir verloren - Trailer deutsch



O filme já foi apresentado no Festival de Cinema do Rio, no ano passado, mas ainda nao entrou em cartaz. Fico aguardando, enquanto isso ficamos com uma prévia.

Ten Chi - CIA Tanztheater Wuppertal - Pina Bausch



Há tempos não parava aqui no blog, oras por falta de tempo, oras por execesso de tempo, mas sei, que há tempos, venho querendo falar da ultima apresentação do mais novo espetáculo da Companhia Tanztheater Wuppertal -Pina Bausch, Ten Chi, que no mês passado, especificamente dia 09 de abril, inundou novamente meus olhos e fez mais uma vez matar as saudades deste ballet-teatro. Já infelizmente, a coreografa alemã e ex-diretora da companhia, não veremos mais em cena, se foi ano passado, vítima de um cancêr, mas ela foi totalmente, abençoada pelos deuses do teatro.

Assim como aprendi bem nova, ainda com meus 14 anos, fazendo uma peça de teatro juvenil sobre o tema de um movimento musical forte que resurgia, nos aureos, de 1994, espetáculo juvenil, chamado: "Funk-se", direção de Ernesto Picollo e texto de Rogério Blat, deles, sou muito grata por ter tido a primeira oportunidade de estar no palco. Eles foram corajosos, por correr riscos com uma galera completamente inexperiente e imatura, todos na maioria menor de 18 anos.
E lá pelo dia da estreia, o diretor Neco, como era chamado carinhosamente, nos apresentava, colando uma foto na coxia, o então deus do teatro e falava, sobre este poder, esta energia, este templo poderoso, o teatro e o que é estar em cena, onde tudo acontece ali na hora, não volta, não se repete. Mas pode-se experimentar todos os dias uma nova sensação a cada dia de apresentação.

Voltando a Pina Bausch, especificamente ao espetáculo, Ten Chi, lá estava no último andar, chamado de Galeira, de canto com uma péssima visão, muito anciosa para rever o ballet, com um Teatro Municipal do Rio de Janeiro, lotado, no último dia de apresentações de uma curta temporada de 04 dias no Rio.
As cortinas se abrem e entra a primeira bailarina que pode-se dizer vai reger, toda a estrutura deste espetáculo, uma japonesa ou chinesa, já que com cabelos pretos e longos muito lisos, branca e olhos puxados, desculpe-me a ignorância, pode-se achar tanto japonesa ou chinesa.

O cenário, já conhecido como sempre, arrebatador e belíssimo, mais uma vez foi um personagem a parte, simples e incrível.
No primeiro ato, uns pedaços de uma baleia gigante, o rabo numa ponta do palco, a cauda no meio, de cor cinza e tamanho original, uma escultura de um realismo perfeito. E ainda no final do primeiro ato, uma fina neve começa a cair e que intensifica até o final do espetáculo, deixando uma nuvem fina branca delicada e fazendo sentir em todos que estavam no teatro, num inverno glacial da Rússia, sem nunca mesmo aqueles como eu ter estado lá.
Bem, os bailarinos, com seus trejeitos típicos pinabauchianos, e com muito humor e o tema era o Japão, seus costumes, suas tecnologias, a Língua como é compreendida para os estrangeiros, momentos de muito graça.
Senti, confesso, falta da dança, desta vez o teatro foi mais explorado e senti menos os passos de ballet em cena.
Quando finalmente, foi um desbunde de ballet, era o final, lindo, delicado e poético como sempre são os Ballets desta companhia, que apesar de sua mestre ter partido, deixou um legado que não pode terminar e sim, seguir adiante.
E acredito que este olhar para arte, para a vida, ficou um pouco melhor, após conhecer seu ballet, Pina Bausch, assim como um grande amor, são inesquecíveis.

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Adoro estes videos de moda, são sempre tão charmosos e da vontade de sair realmente, usando tudo!!